sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Setor ambiental vê Copa como oportunidade para 'economia verde'


Dois dias de discussão em Manaus mostraram o otimismo do setor ambiental e do governo no país para a sustentabilidade da Copa do Mundo de 2014, mas reforçaram a preocupação com o planejamento. O evento, organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), trouxe especialistas de países que sediarão Mundiais anteriores para dividir experiências sobre como reduzir o impacto ambiental de megaeventos esportivos como os previstos para o Brasil pelos
próximos anos. Mais do que isso - os discursos são de como aproveitar a oportunidade.
O embaixador britânico no Brasil, Alan Charlton, trouxe ao país um pouco sobre os preparativos para as Olimpíadas de Londres no ano que vem. O discurso, comum à maioria dos palestrantes estrangeiros, foi de foco no planejamento de longo prazo - ideal lembrado também pela maioria dos especialistas brasileiros.
Seminário do Legado da Copa em Manaus (Foto: Marcelo Junior / Globoesporte.com)O seminário frisou a relevância da Copa do Mundo para o Brasil (Foto: Marcelo Junior / Globoesporte.com)
- A ideia de sustentabilidade precisa ser pensada no início do planejamento para evitar os chamados elefantes brancos. Nós queremos um legado, e por isso é necessário pensar em tudo: no solo, na água, no transporte, tudo isso é muito importante. Eu acho que de forma geral, o planejamento e a construção nesses megaeventos esportivos dão um exemplo para
o futuro. Como vai o mundo planejar nos próximos 20 anos de forma sustentável?
O embaixador sul-coreano Bak-Hyung Lee - que participou da organização da Copa de 2002 - reforçou a importância do voluntariado. Já o conselheiro da Cidade do Cabo, na África do Sul, Brett Herron, lembrou do legado físico de parques e transporte público que ficaram para o país após o Mundial do ano passado. Um dos mais otimistas sobre os efeitos positivos de um grande evento esportivo no país era, no entanto, o espanhol Pablo Vaggione. Mestre em Desenvolvimento
Urbano, ele mostrou as melhorias ocorridas em Barcelona após as Olimpíadas de 1992, e disse que o Brasil também poderia se beneficiar com a credibilidade na realização de um grande evento, da transformação urbana e do despertar para a atenção sobre o planejamento urbano.
Novas críticas à mobilidade
Nem todos possuem uma visão tão positiva assim, no entanto. Consultor do BID e com mais de 40 anos de experiência no setor de planejamento de transportes, Paulo Sérgio Custódio criticou a maioria das obras de mobilidade urbanas previstas para o Mundial. Entre os exemplos negativos, ele cita a decisão de Cuiabá de mudar recentemente de corredores exclusivos de ônibus para um veículo leve sobre trilhos ("decisão inconsequente") e as obras em Porto Alegre ("simplesmente gastando dinheiro para deixar tudo como está"). Já entre os pontos positivos, Custódio cita as ações no Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

- Há um espírito não de investir, mas de gastar dinheiro. Isso envolve pressão de grandes construtoras, interesses políticos vários e até mesmo corrupção. Todas essas coisas influem nas decisões.

Para o especialista, mesmo quando o planejamento é feito, ele não é respeitado como o necessário, principalmente devido a pressões.

- Existem poucas ações de planejamento, e as poucas ações de planejamento muitas vezes elas não são seguidas. Os dois fatores principais para isso são os interesses políticos e econômicos. Nós sabemos o que está por trás dos grandes contratos. Acontece que as grandes empresas têm interesses em grandes projetos, então eles se posicionam para pressionar os governos, financiar campanhas e conseguir as obras que nem sempre são as mais úteis, mas são as que dão mais dinheiro.

Custódio concorda com o discurso oficial recentemente adotado de que as obras de mobilidade não são fundamentais para a realização do Mundial, e sim como legado, mas vê com preocupação a possibilidade de um abandono dos esforços em se completar as obras até a realização dos jogos.

- Para os jogos, você não precisa dessas obras. Um jogo Palmeiras x Corinthians tem a demanda de um jogo da Copa. Se realmente for feriado no dia dos jogos, você pode resolver com ônibus. Agora, vai haver uma quantidade significativa de turistas, tanto brasileiros como de fora, e você precisa de uma certa maneira melhorar para mostrar uma cidade, não estádios. Nesse sentido, nós precisamos das obras para mostrar nossas cidades.

Economia verde

Críticas à parte, na maioria dos discursos a redução do impacto ambiental de um grande evento como a Copa foi dada quase que como certa pela maioria dos palestrantes. Coordenador da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade - que reúne o governo federal e representantes estaduais e municipais das cidades-sede - Claúdio Langone lembrou que os licenciamentos ambientais não foram problema para as obras do Mundial. Segundo ele, uma atuação preventiva foi suficiente para equacionar um dos maiores gargalos atuais de infraestrutura no país.

- O licenciamento ambiental nada mais é do que a aferição de que o cumprimento de um mínimo de requisitos legais para a obra está sendo feito. Então, a primeira atividade da câmara foi estabelecer mecanismos de padronização, fila diferenciada para esses projetos e estabelecer grupos técnicos de acompanhamento que pudessem identificar previamente os potenciais conflitos e permitir que a gente pudesse trabalhar com antecipação.

Langone lembra que todos os estádios em construção já incorporaram medidas mínimas de compensação do impacto ambiental e, em alguns casos, até buscam certificados especiais de atenção à sustentabilidade. Quanto às obras de mobilidade urbana, principais alvos de críticas nos termos do planejamento, ele afirma que serão possíveis medidas ambientais durante a fase operacional dos novos meios de transporte.

- A definição das obras prioritárias na Matriz de Responsabilidade para mobilidade e circulação teve um limitante objetivo que foi um limitante temporal. Algumas obras que tradicionalmente seriam incluídas, que são de longo prazo, não foram incluídas. Mas, em geral, nos pacotes de obras estão incluídos corredores de ônibus, BRTs, VLTs, enfim, e ainda não há uma discussão sobre, principalmente no caso dos ônibus, do tipo de combustível que a gente vai usar.
A solução dos conflitos ambientais pode dar margem às oportunidades de negócios na área. Entre as áreas que podem ser diretamente beneficiadas pelos negócios da chamada economia verde (que combina desenvolvimento sustentável com inclusão social) estão a agricultura de alimentos orgânicos, que cresce no país e no mundo, a pesca, manejo de água e o turismo. Às vésperas de um dos maiores eventos mundiais sobre o tema, a Rio + 20, a representante do PNUMA no Brasil vê com bons olhos os preparativos para o Mundial. Para Denise Hamu, os trabalhos feitos no setor até agora têm mostrado uma boa - e necessária - integração da área ambiental com os demais setores da sociedade.
- A área de sustentabilidade está fazendo o seu dever de casa. Dentro do conceito de economia verde, nós estamos vendo que a Copa e a organização está bastante alinhada com esses diálogos que precisam acontecer. O que a gente via no passado era a área ambiental entricheirada, sem falar com a economia. Antes nós tínhamos o ambiente pelo meio ambiente,
agora é o meio ambiente com a sociedade produtiva.
Por Marcelo ParreiraManaus, Amazonas
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2011/09/setor-ambiental-ve-copa-como-oportunidade-para-economia-verde.htmlFonte: 

Inscrições para prêmio de engenharia sustentável vão até 10/10


O 4º Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável está com inscrições abertas até 10 de outubro e é destinado a estudantes de graduação em Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, de todo o país.
O concurso, que tem como tema “Contribuições da engenharia para o desenvolvimento sustentável”, visa reconhecer e incentivar jovens universitários a pensar a engenharia sob uma perspectiva sustentável, difundindo novas ideias junto à comunidade acadêmica e à sociedade em geral.

A participação poderá ser individual ou em grupos de até três estudantes, sendo que pelo menos um dos integrantes esteja cursando engenharia, arquitetura ou agronomia.

Os projetos devem ser originais, aplicáveis e de acordo com os principais pilares da sustentabilidade: economicamente viável, ambientalmente responsável e socialmente inclusivo.

Serão selecionados os cinco melhores trabalhos, sendo a premiação no valor de R$ 20 mil para o estudante ou grupo de autores, e a mesma quantia para o orientador. Já as universidades receberão esse valor revertido em prêmios ou bolsas de estudos.

O primeiro colocado será pré-classificado automaticamente para a última etapa de seleção do Programa Jovem Parceiro da Organização Odebrecht – voltado a estudantes e recém-formados – e os melhores projetos serão publicados em um livro comemorativo ao prêmio.

Mais informações e inscrições: www.premioodebrecht.com/brasil
 

CAIXA SELECIONA PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Projetos de geração de trabalho e renda devem ser inscritos até 21 de outubro
A Caixa Econômica Federal, por meio do Fundo Socioambiental CAIXA (FSA CAIXA), abriu nesta quarta-feira (28), por meio da Chamada Pública 004/2011, as inscrições para seleção de projetos na linha temática Desenvolvimento Local Sustentável. Os projetos – que receberão investimento de até R$ 120 mil cada um - deverão ser desenvolvidos no prazo de 24 meses. Podem se inscrever entidades civis sem fins lucrativos, de interesse público, com caráter socioambiental. A inscrição é gratuita e deve ser realizada no período de 28/09 a 21/10/2011.
Os projetos devem ter foco na geração de trabalho e renda, cujo objetivo é mobilizar recursos para assegurar e melhorar a renda de jovens, mulheres e homens que vivem em situação de vulnerabilidade socioambiental, bem como criar melhores condições e oportunidades de trabalho para essas pessoas.
Serão priorizados projetos de empreendedorismo, associativismo e combate à violência e exploração sexual de adolescentes, jovens, mulheres e homens. O regulamento está disponível na íntegra em www.caixa.gov.br no menu “Downloads”, link “Fundo Socioambiental CAIXA” e “Chamada Pública 004/2011”.
Em maio/2011, a CAIXA selecionou, por meio de Chamada Pública, projetos socioambientais para os municípios vinculados às superintendências regionais do banco no Amapá, Rondônia, Leste do Paraná (PR), Oeste de Santa Catarina (SC) e Extremo Sul (RS). Os investimentos focaram “Educação e Geração de Trabalho” e somaram um montante de R$509.237,00 em projetos para beneficiar crianças, jovens e mulheres e povos indígenas em situação de exploração sexual e/ou em vulnerabilidade socioambiental.
FSA CAIXA
O FSA CAIXA tem como objetivo apoiar projetos sociais e ambientais incentivando ações que visem à consolidação de uma sociedade economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente equilibrada. O Fundo tem diretrizes alinhadas aos desafios estratégicos da empresa e destinam-se a ações socioambientais promotoras da cidadania e do desenvolvimento local, observando as seguintes diretrizes gerais:
· atuação em práticas com potencial de indução à formulação ou ao aprimoramento de políticas públicas;
· alinhamento com as Políticas de Responsabilidade Empresarial Social e Ambiental Corporativa da CAIXA;
· promoção de ações estruturantes alinhadas às áreas de atuação da CAIXA;
· promoção da cidadania;
· reaplicabilidade;
· sustentabilidade.
PROGRAMA CAIXA OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO
A CAIXA instituiu o Programa CAIXA Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em 2006. O Programa cria oportunidades nas áreas de educação e geração de trabalho e renda, por meio de projetos socioambientais e, com isso, visa a contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, bem como para o fortalecimento da cidadania e consolidação do desenvolvimento local sustentável no país, alinhado às políticas públicas.
Em 2010, o Programa Caixa ODM, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com o PNUD, apoiou 74 projetos, a fim de viabilizar os objetivos propostos para o Programa.
29/09/2011
Assessoria de Imprensa da CAIXA
(61) 3206-6051 / 4311

Fonte:

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vencedores Top Ser Humano e Top Cidadania 2011

Este ano serão entregues 40 troféus para os prêmios Top Ser Humano, Top Cidadania, além da Personalidade Top Ser Humano. Confira a lista dos vencedores.

A ABRH-RS divulgou a relação de vencedores dos Prêmios Top Ser Humano e Top Cidadania 2011, considerados os mais importantes reconhecimentos gaúchos nas áreas de gestão de pessoas e cidadania. Neste ano, serão entregues 39 troféus para empresas e instituições que mais de destacaram por suas ações e projetos em prol do desenvolvimento do ser humano e da cidadania.

No Top Ser Humano, são 24 vencedores, enquanto que no Top Cidadania, nove cases são premiados na categoria Empresa e seis na categoria Instituições Sem Fins Lucrativos. A cerimônia de premiação acontece no dia 28 de setembro, na sede Alto Petrópolis do Clube Grêmio Náutico União, em Porto Alegre/RS. Na ocasião, a presidente de Honra da Fundação Projeto Pescar, Rose Marie Linck, será homenageada com a distinção Personalidade Top Ser Humano 2011.


LISTA COMPLETA DE VENCEDORES 2011

A mais pesada pegada ecológica já calculada | Greenstyle

A urgência em conservar bem nossos recursos parece não dar trégua. E agora, segundo a Global Footprint Network, que calcula pegada ecológica, em notícia divulgada pelo caderno Ciência do Globo, nosso planeta já entrou no “cheque especial ambiental”. Segundo o cálculo divulgado pela organização sem fins lucrativos com sede na Califórnia e em Genebra, é apenas uma questão de dias para que o planeta entre no limite seguro para esse ano de consumo de recursos naturais.

O déficit que fica para outubro, novembro e dezembro significa redução dos estoques naturais e aumento do acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera. Ou seja, a previsão de suprimento diz que nosso saldo é negativo, mesmo. A pesquisa levou em consideração o impacto ambiental global do homem e a capacidade de regeneração do planeta para determinar a chamada pegada ecológica.

Para se ter uma ideia da medida, em 1961, o consumo global requeria apenas 0,63 da capacidade do planeta de se renovar. Em 1975, o número chegou a 0,97. Pouco depois, começamos a “devorar” as reservas disponíveis. Em 1980, a pegada ecológica já era de 1,06 planeta, chegando a 1,45 em 2005.

Agora, um planeta e meio é exigido, de acordo com os os padrões de consumo atuais. Avaliando a progressão, os pesquisadores perceberam que a cada ano o planeta passa de seu limite de fornecimento cerca de três dias mais cedo. Se o panorama atual não mudar, serão necessários dois “planetas” em recursos por ano, até 2030.

O professor de engenharia ambiental da Escola Politécnica da UFRJ, Haroldo Mattos de Lemos, disse ao Globo que: ”Estamos usando mais recursos do que o planeta é capaz de repor. Isso pode continuar acontecendo durante alguns anos, mas quanto mais fizermos, mais difícil vai ficar no futuro. O estoque de madeira do mundo está diminuindo e pode acabar em 30 a 40 anos. O mesmo ocorre com os peixes: a Humanidade pesca numa quantidade maior do que eles conseguem se reproduzir”. Lembre-se disso na próxima vez que for a um rodízio de sushi, e se perguntar porque os preços aumentaram.

O presidente da Global Footprint Network, Mathis Wackernagel, explica que, gastando nosso salário três meses antes do final do ano, é necessário retirar da poupança valores cada vez maiores: “Muito em breve, vamos esgotar nossas reservas”, alertou.

Foram considerados três fatores para a pegada ecológica ser calculada: nível global de consumo, tamanho da população mundial e a capacidade de produção da natureza. Para calcular a pegada ecológica, os dados de mais de 200 países foram levados em consideração. Os fatores de ponderação são as áreas de lavouras, de pastagens, de pesca, as regiões edificadas e de florestas, entre outros.

“O Brasil é um dos países que tem as maiores reservas naturais, que supera a capacidade de consumo de sua população. Porém, isso não significa que não pode liquidar suas reservas. A riqueza natural do Brasil está sob pressão por causa da crescente demanda por habitação e aumento dos padrões de consumo”, disse Nicole Achs Freeling, porta-voz da Global Footprint Network.

No Brasil, estudiosos dizem que é preciso considerar os impactos ambientais da energia hidrelétrica, a principal matriz brasileira, que muitas vezes é tida como 100% limpa.

Quem quiser calcular sua pegada ecológica pessoal pode acessar o site da Global Footprint Network

PROJETO DE MODA OFERECE EXCLUSIVIDADE E SUSTENTABILIDADE


REPANÔ, projeto idealizado por Tanise Linck Haas e Aninha Marques, faz moda dentro de um conceito de exclusividade e tendo como valor fundamental a sustentabilidade.

O projeto trabalha com renovação de roupas femininas através de intervenções que transformam e atualizam a peça original. Elas podem sofrer pequenas alterações até um completo processo de desconstrução e reconstrução, sugerindo novas formas e usos. Cada item demanda tratamento criativo particular e o resultado são peças únicas e surpreendentes. Desta forma, calças viram coletes, vestidos podem virar bolsas e até a seda de uma camisola pode virar babado de um novo top.

Por evitar o descarte de peças dando-lhes um novo uso, e eliminar a necessidade de produção e os recursos envolvidos neste processo, o projeto alia conceitos de sustentabilidade. A renovação das peças também alerta para o consumo consciente.

As sócias acreditam que após uma era de incentivo à produção, consumo e descarte, surgem sinais claros de um contra-movimento sugerindo uma postura mais equilibrada.

“Ao pensarmos em um projeto de moda, uma questão era vital: oferecer algo original, que atendesse a alguma nova tendência de comportamento. As pessoas desejam ser especiais e a exclusividade, inclusive nas roupas, concretiza essa aspiração. É por isso que nossas peças são únicas. Cada vez mais também verificamos que a padronização, especialmente na maneira de vestir, já não atende mais à necessidade crescente das pessoas de expressarem seu estilo próprio, suas idéias. Por isso nossas peças possuem um toque surpreendente. E por fim, é notável termos chegado a um limite no que tange exploração de recursos naturais para produção e o descarte desenfreado de materiais, onerando o meio ambiente e desperdiçando materiais valiosos. Particularmente, identificamo-nos muito com questões de sustentabilidade e, ainda que não tenhamos a pretensão de nos tornarmos ativistas neste sentido, gostaríamos de dar nossa contribuição. Por isso, esse é um valor fundamental de nosso projeto e por conta disto, incentivamos um consumo mais consciente, oferecendo peças que não utilizam novos recursos de produção e evitando o descarte”, explica Tanise.

“Além do mais, esse projeto é uma diversão para nós, no sentido de que adoramos o que fazemos. E acho que isso se reflete nas peças. Nossas reuniões criativas renovam não apenas as roupas, mas também nossas almas e nossas mentes. Pensar em formas diferentes de fazer as coisas, inclusive no que tange o uso das roupas, transformando uma calça em um vestido, por exemplo, nos habilita a levar esse aprendizado a outros tantos aspectos de nossas vidas”, complementa Aninha.

O lançamento do projeto de moda REPANÔ, numa alusão à renovação de panos, foi realizado em agosto e teve adesão total do público: quase todas as peças da coleção apresentada foram vendidas e as gurias já trabalham na próxima coleção, que está para ser apresentada dentro de algumas semanas.

O evento de lançamento ocorreu no Hotel Bangalôs da Serra, em Gramado, que ganhou por duas vezes consecutivas o selo de Hotel Sustentável do Guia Quatro Rodas. O coquetel oferecido por Empório Canela também foi baseado em gastronomia sustentável cuja produção prevê descarte zero de insumos (talos e cascas são aproveitados para guloseimas maravilhosas).

Para saber mais e adquirir as peças, acesse o perfil do projeto no facebook:  http://www.facebook.com/#!/pages/Repan%C3%B4/223696267682235. As sócias estão também atendendo a pedidos de desfiles particulares! 

Nasa faz desafio para aviões lançarem 75% menos poluentes | Greenstyle

A preocupação ambiental vem conquistando espaço nas agendas mais concorridas. Agora, aNasa faz desafio que estimula a sustentabilidade com a redução de consumo de combustíveis em aviões. E colocando muito dinheiro em jogo.

A Agência Espacial Americana está oferecendo prêmio de 1,65 milhão de dólares (2,8 milhões de reais, aproximadamente) para o que está chamando de “Desafio do Voo Verde”, que impõe aos concorrentes reduzir a queima de combustíveis das aeronaves a um quarto do que é feito hoje no transporte de passageiros.

Só que isso fazendo dois voos a uma média de 160 quilômetros por hora ao percorrer 320 quilômetros. Baixo consumo e alto desempenho. As provas começaram ontem, dia 25 de setembro, e seguem até o dia 1º de outubro, na Califórnia, Estados Unidos.

Apenas projetos dos Estados Unidos estão competindo. Dos 13 concorrentes que pagaram a inscrição, sete são alimentados por energia elétrica, um por diesel, um por biodiesel, três usam tecnologia híbrida e um é movido a álcool (etanol). Apesar de os dados constarem no site da Nasa, o regulamento diz que nove projetos estão competindo, já que estar registrado não significa que participar da competição. Alguns não conseguiram fazer 40 horas de voo para conseguir o registro.

O desafio impõe diversas regras, o que era de se esperar para um prêmio de 1,65 milhão de dólares. O importante é que se encontre formas seguras de reduzir o consumo de combustíveis e as consequentes emissões de poluentes.


Fonte:

http://style.greenvana.com/2011/nasa-faz-desafio-para-avioes-lancarem-75-menos-poluentes/

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pesquisa aponta: consumidores estão mais sustentáveis :: Ideia Sustentável

De acordo com pesquisa global realizada pela Tetra Pak, os consumidores de todo o mundo estão cada vez mais conscientes e tomando atitudes para preservar o meio ambiente. O relatório, que comparou o comportamento das pessoas entre 2005 e 2011, mostra uma mudança positiva, principalmente no Brasil, na China, na França, na Alemanha e nos Estados Unidos.

O estudo destaca que quase 70% dos consumidores pesquisaram “questões verdes” nos últimos 12 meses. Um grande aumento se comparado com os menos de 40% dos pesquisados em 2005. O percentual de consumidores que descartam suas embalagens e resíduos para a reciclagem também aumentou, saltando de 70% em 2007 para 90% em 2011.

A pesquisa, realizada com mais de 6.600 consumidores e 200 formadores de opinião em 10 países, ainda aponta que a preferência por embalagens recicláveis tem crescido e já representa 88% do total. Cerca de 77% também afirmaram que compraram determinados produtos e não outros, porque a embalagem era melhor para o ambiente.

O levantamento também analisou o comportamento dos fabricantes de alimentos e varejistas. Neste público, cerca de 83% dos entrevistados ​​indicaram que consideram o impacto ambiental na escolha de soluções de embalagens, seguindo a tendência dos consumidores.

Como o interesse pelo assunto sustentabilidade está aumentando, cerca de 60% dos entrevistados afirmam entender termos ambientais complexos como “pegada de carbono”, por exemplo. De acordo com Dennis Jönsson, presidente e CEO da Tetra Pak, mais da metade dos consumidores buscam por produtos que forneçam informações sobre o impacto ambiental e afirmam que a falta de dados e selos era um problema em seu comportamento de compra. “Estes resultados ressaltam a necessidade dos fabricantes de alimentos, varejistas e empresas de embalagens oferecerem produtos mais ecológicos e que permitam aos consumidores fazer escolhas conscientes e sustentáveis”, afirma Dennis.

A pesquisa também mostra que os consumidores querem fazer escolhas mais “verdes”, sem comprometer o custo e qualidade. A maioria dos entrevistados, cerca de 78%, disseram que estariam dispostos ou extremamente dispostos a comprar alimentos ou bebidas em embalagens “verdes” se fossem o mesmo preço que os tradicionais.

Além disso, cerca de 74% dos consumidores disseram que estariam dispostos ou extremamente dispostos a comprar produtos “verdes” se a qualidade fosse a mesma que os tradicionais. Já cerca de 28% dos consumidores afirma que vão comprar produtos em embalagens menos prejudiciais ao meio ambiente, mesmo que custem mais.

Clique aqui e assista ao vodcast sobre a pesquisa.

Sobre a Tetra Pak

A Tetra Pak é líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos. Atuando próximo aos clientes e fornecedores, oferece produtos seguros, inovadores e ambientalmente corretos, que a cada dia satisfazem as necessidades de centenas de milhões de pessoas em mais de 170 países ao redor do mundo. Com quase 22.000 funcionários em mais de 85 países, a Tetra Pak acredita na liderança da indústria responsável e em uma abordagem sustentável dos negócios. O nosso slogan “PROTEGE O QUE É BOM” reflete nossa visão de tornar o alimento seguro e disponível, em qualquer lugar. Mais informações sobre a Tetra Pak estão disponíveis no www.tetrapak.com.br.

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Fonte:

http://www.ideiasustentavel.com.br/2011/09/pesquisa-aponta-que-o-consumidor-esta-mais-sustentavel/