A SUSTENTABILITÁ é uma empresa que tem como objetivo auxiliar as organizações no desenvolvimento de soluções em responsabilidade social.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
GBC Brasil oferece MBA em Construções Sustentáveis no Rio de Janeiro
‘‘Devemos erradicar a pobreza e manter nossas florestas em pé’’. Entrevista especial com Pedro Ivo de Souza Batista
socioeconômicas?
Código Florestal?
Encontro Técnico discute Fundos Patrimoniais
O diretor presidente do IDIS, m Marcos Kisil, abriu o encontro falando sobre a importância desse tipo de fundo. “A cultura de criar um fundo patrimonial, ou endowment, não permeia o histórico das organizações do Brasil. Mas essa é uma maneira de perpetuar a riqueza que foi acumulada em um determinado momento e permitir que se projete o futuro sem o risco de abalos pontuais. A crise global econômico e financeira pode ser tomada como exemplo.
Nesse contexto, o fundo é um instrumento que permite a continuidade dos trabalhos das organizações independentemente de crise. Em outras palavras, o fundo funciona como um mecanismo de proteção que permite a continuidade de seu trabalho.”
Já o secretário-geral do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), Fernando Rossetti, lembrou que a melhora da economia brasileira significou, paradoxalmente, a diminuição do apoio de organizações internacionais financiadoras em nosso país. “O Brasil vive um momento econômico favorável e os recursos internacionais têm deixado o País. Daí a importância de se criar um fundo patrimonial como forma de garantir a sustentabilidade econômica das organizações”, afirmou.
Casos apresentados - A diretora de operações do Fundo Vale, Mirela Sandrini, explicou que a organização ainda não trabalha com endowment e sim com um operacional, aprovado ano a ano. “Por enquanto, fazemos a gestão dos projetos com os recursos repassados pela Vale. A capacidade de gestão, neste caso, é o melhor atrativo para captarmos mais recursos e investirmos ainda mais nos projetos mantido pelo Fundo Vale.”
A coordenadora executiva do Fundo Brasil de Direitos Humanos, Ana Valéria Araújo, relatou como é feita a gestão do endowment da organização. “Iniciamos o fundo com o recebimento de uma doação de US$ 3 milhões de dólares, na época cerca de R$ 6 milhões de reais.
Usamos apenas parte dos rendimentos, reinvestindo a parcela dos rendimentos não utilizados - como recomendado pelo Conselho Curador e uma assessoria financeira profissional que contratamos”, disse.
Já o Fundo Zona Leste Sustentável, iniciativa que capta recursos junto a empresas e indíviduos, trabalha com dois comitês para garantir a gestão de seu endowment. O consultor Gabriel Ligabue explicou como: “O Comitê Financeiro responde pela gestão do fundo, de forma a garantir a sua perpetuidade. O Comitê Programático define as regras e coordena o processos, como a seleção das iniciativas, promover o programa de captação e instituir fundos complementares.”
Alvarez destacou os três fatores que fazem a diferença para uma organização captar recursos privados. “Em primeiro lugar, vem a sua credibilidade. Depois, a qualidade técnica do projeto apresentado para captar apoio. Finalmente, a sinergia entre o projeto e o foco de atuação da organização com a linha de investimento social privado da empresa, ou organização filantrópica financiadora”. Em seguida traçou um comparativo com a realidade de mobilização de recursos para Fundos Patrimoniais na Europa e EUA, onde indivíduos são responsáveis pela grande maioria das doações para esses fundos, deixando heranças e legados que garantem a perpetuidade das causas. “Ainda temos muito a avançar em termos legais e culturais”, afirma Alvarez.
Já Marcelo Estraviz ressaltou a importância de as organizações investirem em canais de diálogo com doadores individuais. “No Brasil, hoje é a classe média emergente, a classe C, que mais doa. A internet e a captação de recursos por telefone têm se mostrado eficazes como forma de angariar o apoio desse perfil de doador.”
Gestão de Fundos Patrimoniais - Paula Fabiani, da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, coordenou a mesa de trabalho Gestão de Fundos Patrimoniais no Brasil. “Uma das questões importantes na gestão é respeitar o spending rate, o percentual do fundo que pode ser utilizado para apoiar despesas da organização. A média é de 5% do total do endowment”, disse Paula.
Uma das ações resultantes do encontro técnico é a produção de um livro sobre criação e gestão de fundos patrimoniais, pelo IDIS e a FGV, cujo lançamento está previsto para o primeiro semestre de 2012.
As informações são do IDIS.
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• Prêmios Eco-Challenge: projeto social ou de negócio que ofereça uma solução viável e inovadora em referência a uma problemática ambiental.
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Voluntariado como parte integral do desenvolvimento
Seguindo as recomendações dos Estados Membros das Nações Unidas em sua análise de progresso de 2010 rumo aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) até 2015, o SWVR aponta que o voluntariado é um modo eficaz de implantar estratégias conduzidas pela comunidade.
A preocupação está aumentando em relação à eficácia da cooperação para o desenvolvimento. Faz-se necessário uma mudança de foco dos processos e coordenação de projetos para os resultados dos estágios finais e impactos desses processos. O relatório ressalta que é necessário compreender o papel e as contribuições do voluntariado para incorporar esse recurso vital na agenda do desenvolvimento.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Como combater pedofilia
Promotor que lidera campanha nacional diz que às vezes vítima é tratada como ré e a ferida fica maior
Um dos agentes de combate à pedofilia mais atuantes do país, o promotor de Justiça Carlos José e Silva Fortes, de Minas Gerais, esteve ontem na Capital para trazer a experiência no tema e conversar com profissionais que integram a rede de combate a esse tipo de crime que macula a vida de crianças e adolescentes, muitas vezes silenciosamente. Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=71&Caderno=0&Noticia=369486 |
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Eletrosul oficializa início das obras do Complexo Eólico Livramento
Empreendimentos foram viabilizados no último Leilão de Energia Nova, realizado em agosto deste ano
LUIS MORAIS
O parque eólico em Sant’Ana do Livramento, no Rio Grande do Sul, terá capacidade instalada de 78 megawatts (MW)
São Paulo - A Eletrosul Centrais Elétricas S.A., subsidiária da Eletrobras, oficializa, nesta sexta-feira (09), o início das obras de mais cinco parques eólicos, em Sant’Ana do Livramento, no Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai. O diretor de Engenharia e Operação da estatal, Ronaldo dos Santos Custódio, assinará a ordem de serviço, que permitirá ao consórcio construtor começar os trabalhos de infraestrutura da área com a abertura das vias de acesso aos locais onde serão instalados o canteiro de obras e os aerogeradores.
O Complexo Eólico Livramento será construído em parceria entre Eletrosul (49%), Fundo Rio Bravo Investimentos – FIP (41%) e Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social - Elos (10%). O consórcio construtor é formado pelas empresas Impsa (fabricante argentino de aerogeradores), Efacec (grupo português especializado em equipamentos eletromecânicos) e Iccila (empreiteira de construção civil da região).
Os empreendimentos – com capacidade instalada de 78 megawatts (MW) – foram viabilizados no último Leilão de Energia Nova (A-3), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado em agosto deste ano. Os parques Cerro Chato IV (10 MW), V (12 MW) e VI (24 MW), Ibirapuitã (24 MW) e Cerro dos Trindade (8 MW) serão erguidos em áreas vizinhas a outros três parques, que compõem o Complexo Eólico Cerro Chato, cuja implantação já está em fase final.
De acordo com Custódio, o início das obras do Complexo Eólico Livramento será imediato. As frentes de trabalho atuarão, primeiramente, nos parques Cerro Chato IV e Cerro dos Trindade para os quais o órgão ambiental competente já emitiu as licenças de instalação (LIs). “A mobilização das obras, agora, é uma tentativa de antecipar em um ano o início da operação comercial do complexo”, revelou o executivo, lembrando que o prazo estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é até 1º de março de 2014.
Será necessária a abertura de 25 quilômetros de estradas, complementares aos 57 quilômetros já abertos para a construção do Complexo Eólico Cerro Chato. Em razão das dimensões dos módulos e equipamentos dos aerogeradores, as vias de acesso são imprescindíveis.
Pelo cronograma, a previsão é de que as escavações das fundações, construção das bases do aerogeradores e posterior montagem das torres sejam iniciadas em meados de 2012.
Cerro Chato
O Complexo Eólico Livramento reforçará o sistema de geração que já está em operação parcial e deverá ser concluído nas próximas semanas. As primeiras unidades geradoras do Complexo Eólico Cerro Chato, que tem capacidade total 90 MW, começaram a operar comercialmente, em junho último. Atualmente, 43 dos 45 equipamentos estão montados, 28 em operação comercial e outros cinco em teste.
Fonte: