terça-feira, 31 de janeiro de 2012

25° Fórum da Liberdade, em Porto Alegre - inscrições já estão abertas

As inscrições para o 25° Fórum da Liberdade, evento que ocorre nos dias 16 e 17 de abril em Porto Alegre, já estão abertas. O cadastro pode ser realizado pelo site www.forumdaliberdade.com.br. No portal o público também encontra a
programação do Fórum, cobertura de eventos prévios, além de aprofundamentos das temáticas desta edição.


Este ano o Fórum abordará o futuro do país para o próximo quarto de século, com o tema 2037: Que Brasil será o seu?.

Fórum da Liberdade
Um dos maiores eventos de debate político, econômico e social da América Latina, o Fórum da Liberdade é realizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) desde 1988 e reúne, durante dois dias de evento, mais de 6 mil pessoas. Ao longo das 24 edições já realizadas, o Fórum reuniu mais de 60 mil participantes, 243 conferencistas, 6 chefes de Estado, 5 ganhadores do Prêmio Nobel de Economia, 103 acadêmicos e intelectuais, 21 ministros de Estado e 30 lideranças empresariais.
O Instituto de Estudos Empresariais foi fundado em Porto Alegre há 27 anos por 20 integrantes. Atualmente conta com cerca de 150 associados ativos, entre 20 e 35 anos, que participam semanalmente de eventos internos de desenvolvimento e formação. A entidade tem como intuito a formação de jovens lideranças empresariais que se comprometam com um modelo de organização social e política para o Brasil, baseado no ideal democrático de
liberdades individuais e orientados na defesa e manutenção dos valores da economia de mercado e da livre iniciativa.

Festival Latino-Americano de Captação de Recursos 2012

Em 2012, o FLAC volta a São Paulo em sua quarta edição para reunir um conjunto de experts e profissionais do mundo da mobilização de recursos. Serão mais de 30 palestrantes nacionais e internacionais, além do já consolidado modelo de espaço aberto, em que os profissionais que trabalham com captação poderão apresentar seus cases, discutir em rodas de conversa ou mesmo apresentar suas mais recentes pesquisas e experiências.

Nesta edição, o evento terá também dois fóruns segmentados: o de cultura e o de educação. Por meio de pesquisas percebeu-se, segunda a organização, um amplo conjunto de organizações culturais como museus, institutos, grupos de teatro, dança e música, que estão constituindo ou já têm implantado seus departamentos de desenvolvimento institucional. No caso da educação, várias universidades, escolas e mantenedoras estão começando a perceber a força dos ex-alunos, assim como a diversificação das fontes de financiamento, que vão muito além das mensalidades.

Os demais três dias serão abertos a todos, com foco na atuação em rede, seja para aprender junto, seja para fortalecer causas.

As inscrições antecipadas para o FLAC 2012 estão abertas!

Local: São Paulo
Data:23 a 25 de maio de 2012 - 4ª a 6ª feira - das 9h às 18h
Carga Horária: 24 horas

GIFE lança comunidade com oportunidades de trabalho no campo social

Para facilitar o contato entre as pessoas que desejam atuar no campo social e as organizações que buscam profissionais para seus quadros, o GIFE lançou a comunidade Oportunidades. A iniciativa, que conta com a parceria técnica do VAGAS Tecnologia, modernizou o já tradicional mural Oportunidades, em forma, conteúdo e facilidade de pesquisa.

Com a automatização dos métodos de inclusão e anúncio de vagas, além e cadastro de currículos, serviços inteiramente gratuitos, diga-se, o GIFE busca uma interação maior entre os participantes da comunidade. “Temos como foco a inserção de profissionais em postos voltados para ação social. Desta forma, a pessoa que consultar a comunidade sempre poderá encontrar dados atualizados das mais recentes ofertas de emprego”, afirma o editor de Conteúdo do GIFE, Rodrigo Zavala.

Assim, se por um lado o candidato pode contar com um serviço prático para sua recolocação profissional, as organizações contratantes tem a sua disposição um sistema de filtro dinâmico para análise dos currículos. “Quem se cadastra pode utilizar o sistema de triagem e, por isso, evita uma caixa de entrada de e-mails repleta de currículos e horas de leitura individual de cada um”, explica Zavala.

No entanto, o editor ressalta que é importante que a organização seja mais flexível na hora de colocar os critérios de triagem. “Muitos profissionais que atuam no terceiro setor têm uma gama de importantes habilidades que, muitas vezes, podem passar despercebidas com um filtro muito quadrado.”

Os currículos também ficarão à disposição das organizações participantes da Comunidade, que reúne ONGs, Empresas, Fundações e Institutos que buscam profissionais qualificados em todo o Brasil. Cadastre sua organização e poste você mesmo o anúncio na hora que quiser.

O VAGAS Tecnologia dará às organizações e candidatos todo a assessoria, caso tenha algum problema de inscrição. Os contratantes que já são cadastrados à empresa devem apenas buscar a comunidade no site do Vagas e pedir aprovação.

É importante lembrar que tanto as organizações quanto os candidatos devem passar para uma simples aprovação do moderador da Comunidade (papel que cabe ao GIFE), para evitar a inserção de anúncios fora da temática social.

Para se cadastrar na Comunidade:

Para Candidatos


Para Organizações Contratantes
(Antes da inscrição, enviar um pedido para o gife@gife.org.br, em que conste o CNPJ da organização. Leia o tutorial para a inclusão de vagas)


Veja a lista de Oportunidades


Mais informações gife@gife.org.br

Florestas tropicais armazenam 229 bilhões de toneladas de carbono globalmente, descobre novo mapa de CO2


As florestas tropicais armazenam cerca de 229 bilhões de toneladas de carbono em sua vegetação – aproximadamente 20% a mais do que o estimado anteriormente –, descobriu uma nova avaliação de satélite publicada no jornal Nature Climate Change.

As descobertas podem ajudar a melhorar a precisão dos relatórios de redução de emissões de CO2 sob o programa de REDD proposto, que visa compensar os países tropicais por reduzir o desmatamento, a degradação florestal e a destruição de turfeiras.

O documento é baseado em uma combinação de monitoramento remoto e dados de campo de florestas, bosques e savanas na África, Ásia e América do Sul tropicais. Os autores usaram dados multisensoriais de satélite, incluindo o LiDAR, para reduzir o grau de erro na estimativa de estoques de carbono.

Eles descobriram que as florestas brasileiras armazenam cerca de 53,2 bilhões de toneladas de carbono, seguidas das florestas da República Democrática do Congo, com 22 bilhões de toneladas de carbono, e as da Indonésia, com 18,6 bilhões de toneladas de carbono. Em geral, as florestas nas Américas armazenaram cerca de 51% do carbono capturado pela vegetação tropical. Em seguida, vieram as florestas da África (28%) e da Ásia (20%).

“Pela primeira vez somos capazes de obter estimativas precisas de densidades de carbono usando observações do satélite LiDAR em lugares que nunca tinham sido medidos”, diz o estudo, liderado pelo autor Alessandro Baccini do Centro de Pesquisa Woods Hole (WHRC). “Isso é como ter um inventário florestal pantropical consistente e muito denso.”

Os autores usaram os dados para estimar que as emissões de desmatamento em rede de 2000 a 2010 equivaleram a 1,14 bilhões de toneladas de carbono por ano, sugerindo que o desmatamento representou cerca de 13% das emissões de gases do efeito estufa de fontes industriais entre 2008 e 2010.

“O documento é importante por duas razões”, afirmou o coautor e cientista do WHRC Richard A. Houghton. “Primeiro, ele fornece um mapa de alta resolução da densidade da biomassa acima do solo para as florestas tropicais do mundo. Mapas anteriores eram de resolução muito mais grosseira e produziam estimativas diferentes tanto em totais regionais quanto em distribuição espacial. Segundo, o trabalho calcula uma nova estimativa de emissões de carbono de mudança do uso da terra nos trópicos.”

O coautor do estudo Scott Goetz, também cientista do WHRC, acrescentou que uma pesquisa dessa natureza poderia não ter sido feita sem avanços tecnológicos como o LiDAR.

“Unir o LiDAR e as medidas de campo é o que faz desse estudo e do nosso mapa tão únicos e poderosos”, disse ele em uma declaração. “Sem as medidas do satélite LiDAR, um estudo dessa natureza não teria sido possível. Precisamos que isso vá em frente.”

Os dados de intensidade de carbono estão disponíveis gratuitamente para download emwww.whrc.org/mapping/pantropical/carbon_dataset.html. Os algoritmos de processamento de dados por satélite estão dipostos em Google Earth Engine.

Imagem: Mapa de biomassa / Courtesia do WHRC

Traduzido por Jéssica Lipinski
Leia o original no Mongabay (inglês)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Abertas inscrições para o 5° Prêmio Liquida Social

Abertas inscrições para o 5° Prêmio Liquida Social - 9/1/2012

Estão abertas as inscrições para o 5° Prêmio Liquida Social. O prêmio é uma ação do Liquida Porto Alegre, promovido pela CDL Porto Alegre, em conjunto com a ONG Parceiros Voluntários.
O Liquida Social tem por objetivo promover o desenvolvimento social de organizações da sociedade civil através de projetos elaborados, estruturados e desenvolvidos por Organizações da Sociedade Civil ( OSC) inscritas no site
Os projetos inscritos terão votação popular e três projetos serão selecionados para receberem o prêmio.
Confira o o regulamento completo

Fonte: http://www.parceirosvoluntarios.org.br/Componentes/Imprensa/Noticias.asp?txNot=1480&iRnd=0%2C8714458%D8#4

Abertas inscrições para o 5° Prêmio Liquida Social

Abertas inscrições para o 5° Prêmio Liquida Social - 9/1/2012

Estão abertas as inscrições para o 5° Prêmio Liquida Social. O prêmio é uma ação do Liquida Porto Alegre, promovido pela CDL Porto Alegre, em conjunto com a ONG Parceiros Voluntários.
O Liquida Social tem por objetivo promover o desenvolvimento social de organizações da sociedade civil através de projetos elaborados, estruturados e desenvolvidos por Organizações da Sociedade Civil ( OSC) inscritas no site
Os projetos inscritos terão votação popular e três projetos serão selecionados para receberem o prêmio.
Confira o o regulamento completo

Fonte: http://www.parceirosvoluntarios.org.br/Componentes/Imprensa/Noticias.asp?txNot=1480&iRnd=0%2C8714458%D8#4

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Acidificação oceânica atual está até cem vezes maior do que variação natural

A acidificação dos oceanos é um fenômeno que, assim como o efeito estufa, aumenta e diminui naturalmente na Terra. O problema é que a maioria dos cientistas acredita que as influências do ser humano na natureza estão fazendo com que esses fenômenos ocorram muito mais rapidamente do que o normal, não dando tempo suficiente para as outras formas de vida se adaptarem. Em um novo estudo, pesquisadores descobriram que a acidificação dos oceanos, desencadeada pela absorção de dióxido de carbono da atmosfera pelos mares, está atualmente muito acima do nível dos últimos 21 mil anos, e sua aceleração pode estar ligada principalmente a uma causa: o aumento das emissões antropogênicas.

De acordo com a pesquisa, desenvolvida pelo Centro Internacional de Pesquisa do Pacífico da Universidade do Havaí em Manoa, Honolulu, e publicada pelo periódico Nature Climate Change, cerca de 30% da liberação de CO2 promovida pelo homem através da queima de combustíveis fósseis, da produção de cimento e do uso da terra é absorvida pelos oceanos.

Esse fenômeno é normal na natureza, mas com o crescimento mais acentuado das emissões, a absorção de dióxido de carbono é cada vez mais rápida e em maior quantidade, não deixando que os ecossistemas marinhos se adaptem à nova concentração de CO2.

“Quando a Terra começou a aquecer, há 17 mil anos, encerrando o último período glacial, os níveis de CO2 na atmosfera aumentaram de 190 partes por milhão (PPM) para 280 PPM em seis mil anos. Os sistemas marinhos tiveram um grande tempo para se ajustar. Agora, com um aumento similar na concentração de CO2 para o nível atual de 392 PPM, o tempo de ajuste foi reduzido para apenas 100-200 anos”, explicou Tobias Friedrich, principal autor do estudo.

Por sua vez, a absorção desse dióxido de carbono leva à redução do PhD da água, o que ocasiona um aumento da acidez dos oceanos, ou acidificação. Por isso, quanto maior a assimilação de CO2 pelos oceanos, mais acidificada a água se torna.

“Em algumas regiões, a taxa de mudanças antropogênicas na acidificação dos oceanos desde a Revolução Industrial é cem vezes maior do que a taxa natural de mudanças entre o Último Máximo Glacial e os tempos pré-industriais”, observou Friedrich.

O problema é que uma acidificação tão acelerada pode acarretar em uma grande perda de espécies marinhas, como moluscos, algas e corais, já que estas se descalcificam muito rapidamente com índices de acidez nas águas mais altos.

Algumas pesquisas indicam que cerca de 75% dos corais do planeta estão ameaçados pelo fenômeno; outras, que eles devem se extinguir até o final do século por causa dessa acidificação. “Nossos resultados sugerem que reduções severas podem ocorrer na diversidade de recifes de corais, na complexidade estrutural e na resistência até a metade deste século”, alertou Axel Timmermann, também autor da pesquisa.

Mas os animais com conchas não são os únicos ameaçados pela acidificação: novos estudos sugerem que os peixes podem ter má formação devido ao excesso de acidez nos oceanos. E tudo isso, além da perda da biodiversidade, também pode acarretar em prejuízos para a alimentação mundial. Para os cientistas, atualmente a única solução para a redução da acidificação dos oceanos é a diminuição nas emissões de CO2.


Fonte: http://www.tnsustentavel.com.br/noticia/6189/acidificacao-oceanica-atual-esta-ate-cem-vezes-maior-do-que-variacao-natural


Inscrições abertas para programa de educação para sustentabilidade

O Santander Universidades, com o apoio da Universia, lançou o programa Santander Práticas de Educação para Sustentabilidade, que abrangerá os cursos de Administração e Economia das instituições de Ensino Superior brasileiras. O objetivo do programa é reconhecer e multiplicar o trabalho de professores universitários que inserirem a temática da sustentabilidade nas disciplinas que ministrarão do currículo obrigatório durante o primeiro semestre de 2012.

De 26 de janeiro a 09 de março de 2012, os professores interessados em participar deverão se inscrever e apresentar sua proposta de plano de ensino. Ao término do primeiro semestre letivo, os professores deverão enviar seus resultados alcançados com a aplicação da proposta (case). Os finalistas apresentarão seus cases num evento aberto ao público a ser realizado na cidade de São Paulo e transmitido, ao vivo, para todo o país.

Os três professores que tiverem seus cases selecionados pela banca de especialistas serão premiados, cada um, com uma bolsa de estudos para um curso de empreendedorismo, naBabson College, na cidade de Boston, Estados Unidos da América, com duração de uma semana e despesas pagas.

Para mais informações, acesse: http://praticasdeeducacao.universia.com.br.


Fonte: http://www.ideiasustentavel.com.br/2012/01/inscricoes-abertas-para-programa-de-educacao-para-sustentabilidade/

ONU pede que empresas pressionem por acordo climático

Para a organização, há poucas possibilidades de um acordo para reduzir as emissões, a menos que as empresas pressionem os governos


Alexander Joe/AFP

A diretora da Convenção sobre o Clima das Nações Unidas, Christiana Figueres nas negociações de Durban

A diretora da Convenção sobre o Clima da ONU, Christiana Figueres nas negociações de Durban: "só acontecerá se for de baixo para cima, se o setor privado participar"


Davos - Há poucas possibilidades de um acordo para reduzir as emissões de gases que provocam o aquecimento global, a menos que as empresas pressionem os governos, alertou nesta quinta-feira, no Fórum Econômico Mundial de Davos, a diretora da Convenção sobre o Clima das Nações Unidas, a costa-riquense Christiana Figueres.

"Apesar de os governos terem dito em Durban 'sim, vamos dedicar os próximos três anos para negociar e estabelecer para 2015 um acordo legalmente vinculante', sejamos claros: isso não vai acontecer", disse Figueres.

"Isso não vai acontecer da perspectiva de cima para baixo. Só acontecerá se for de baixo para cima, se o setor privado participar".

"A menos que se faça isso de baixo, a menos que haja uma forte pressão dos consumidores, do setor privado, da sociedade civil aos governos para que digam sim, é isso que queremos, como seres humanos é o que queremos, não vai acontecer, porque é grande demais", alertou.

A maratona de negociações de dezembro desembocou em um amplo consenso para selar um novo acordo para 2015 a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que causam o aquecimento do planeta.

As empresas não se livrarão do aquecimento global e de seus efeitos sobre o clima, advertiu Figueres, lembrando que as recentes inundações em Bangcoc causaram "a redução de 25% da produção mundial de componentes de computadores".

"Se isso não é um exemplo do quanto estamos interconectados, como os governos e o setor privado precisam trabalhar juntos, não há nenhum outro exemplo mais convincente", disse.


Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/onu-pede-que-empresas-pressionem-por-acordo-climatico?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Cuidar do lixo que produzimos é um dos primeiros passos para um mundo mais verde

Até algum tempo atrás, falar de lixo era algo que parecia estranho, sem cabimento e fora de contexto no nosso dia a dia. Lixo, aquela coisa que sobra, você junta em um saco plástico e manda embora no caminhão do serviço público de coleta. E depois que o lixo saiu da sua casa, não é mais problema seu e em breve ele estará em um canto bem longe, sem te incomodar. E falar sobre lixo aliado à cidadania? Mais estranho ainda. De que forma, algo considerado com sujo e que era desprezado poderia contribuir para que você se tornasse um ser humano melhor e mais consciente?

Mais uma vez, o que chama atenção é o fator “desprezo”. Assim como diversas outras questões que hoje em dia estão em destaque na mídia (podemos citar as fontes de energia alternativa, as regulamentações ambientais e por aí vai), algo que não tinha muita importância no nosso cotidiano, passa a ser discutido, divulgado e pensado em conjunto. Infelizmente, muita gente ainda pensa no lixo da forma que foi citada logo no início deste texto e isso é algo que precisa mudar.

O ato de pensar em conjunto que faz a diferença para que ações coletivas em relação ao lixo se tornem intrínsecas à nossa condição de cidadãos educados, conscientes e politizados.

A relação entre lixo e cidadania tem início nas atitudes mais básicas e o ponto de partida é uma frase clichê, mas, que pelo fato de ser clichê, não deixa de ser importante: “Não jogue lixo no chão”. De um ponto de vista pessoal, jogar lixo no chão é um dos maiores sinais de falta de educação que pode demonstrar um ser humano. Se a pessoa não cuida do lixo em um ambiente público e não se constrange em ser tachado como mal educado arremessando guimbas de cigarro e latas de cerveja das janelas de veículos, jogando papel de bala e cuspindo goma de mascar no chão, será que ela se preocupa em cuidar do lixo em casa? Será que se preocupa com o impacto de suas atitudes no meio ambiente e na sociedade?

Cidadania é uma questão de educação básica, de cuidado com o que é público, de consciência sobre deveres e direitos e também de educação. Ser cidadão é cuidar do planeta e isso inclui o cuidado com tudo e com todos que nele habitam. Cabe ao governo educar, criar campanhas de conscientização, instaurar a coleta seletiva nos municípios, dar o tratamento adequado aos resíduos e criar programas de redução, reaproveitamento e reciclagem do lixo, mas também cabe ao cidadão fazer a sua parte. Toda mudança só é verdadeira se começa de dentro, com vontade e dedicação. Reduzir, Reutilizar e Reciclar, aliados a uma educação consciente, são os elos de ligação na relação entre Lixo e Cidadania.

Um exemplo que engloba Lixo, Cidadania e Educação

A questão do tratamento do lixo ainda é algo complexo no Brasil e no mundo e muito se discute sobre os impactos de aterros sanitários e lixões, alega-se que estes são contaminadores de solos e rios e grandes inimigos do meio ambiente. A medida mais eficiente que pode ser tomada em relação ao lixo não é aterrá-lo, incinerá-lo ou deixá-lo ao ar livre. No momento, o que cabe ao lixo é repensar o seu tratamento, sua destinação e sua importância social.

Bons exemplos devem ser sempre lembrados e divulgados e por isso citaremos aqui a SLU – Superintendência de Limpeza Urbana – de Belo Horizonte, uma autarquia municipal que trabalha com o conceito de que lixo é sinônimo de trabalho e de inserção social, dando atenção especial à coleta seletiva e à reciclagem.

Desta forma, a SLU trabalha com um Modelo de Gestão de Resíduos Sólidos, cujo objetivo é reduzir a produção do lixo encaminhado para o aterro sanitário, diminuir os impactos ambientais negativos e levar benefícios sociais à população.

Além de criar políticas de coleta, distribuição e destinação do lixo, a SLU desenvolve projetos sociais que beneficiam toda a população. Dentre os diversos projetos da SLU está a UEA – Unidade de Educação Ambiental – que é um espaço interativo para a realização de atividades com enfoque na educação para limpeza urbana e reciclagem de resíduos.

A Lei Orgânica do Município estabelece que o material proveniente da coleta seletiva domiciliar deve ser destinado prioritariamente para os catadores. O entulho originado da construção civil é processado e reaproveitado, os alimentos em condição de consumo são destinados ao Banco de Alimentos e os demais resíduos orgânicos são processados em uma usina de compostagem.” – Fonte: Site da SLU

Na UEA são atendidas as mais diversas parcelas da população (professores, trabalhadores em educação, estudantes de todos os graus, catadores, carroceiros, servidores da limpeza pública, empresas, instituições, condomínios, associações, lideranças comunitárias, ONGs e grupos organizados). Através de teatros, palestras, aulas, exposições e oficinas, os visitantes da UEA aprendem sobre a importância do pensamento coletivo, da educação ambiental e da inclusão social para a questão do tratamento do lixo.

No mesmo espaço da UEA, ainda funcionam uma Estação de Reciclagem de Entulho de construção civil e o programa de Compostagem de Resíduos Orgânicos.

Projetos que fazem uma visita valer a pena.
As visitas à UEA podem ser agendadas pelo e-mail dvelu@pbh.gov.br ou pelo telefone 156.

Link externo: Portal PBH
Fotos: Lusi / Creative Play Plus

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Prêmio Top Etanol abre inscrições

Profissionais de nível técnico, além de estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores e inventores, podem inscrever até o dia 29 de fevereiro de 2012 seus trabalhos na terceira edição do Prêmio Top Etanol.

A premiação reconhecerá trabalhos acadêmicos, como teses e artigos publicados por estudantes de graduação e pós-graduação, matriculados no período de 2009 a 2011, relacionados a "Agroenergia e Meio Ambiente".

O prêmio também destacará descobertas, aperfeiçoamentos tecnológicos ou novidades significativas de caráter tecnológico que contribuam para o uso mais eficiente do etanol no Brasil. Os autores das maiores inovações em transportes, geração de energia industrial e utilização do etanol como insumo industrial na produção de bioplástico receberão, cada um, R$ 5 mil.

Na última edição do Top Etanol foram premiados estudos apoiados pela FAPESP na modalidade trabalhos acadêmicos. Entre eles "As influências dos produtores estadunidenses de milho na formulação da política de comércio internacional agrícola dos EUA entre 2002 e 2009", de Laís Fortí Thomaz, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que obteve o primeiro lugar na categoria Graduação.

Os artigos "Studies on the rapid expansion of sugarcane for ethanol production in São Paulo State (Brazil) using Landsat Data", de Bernardo Friedrich Theodor Rudorff e colegas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e "Simulation of soil carbon dynamics under sugarcane with the Century Model", de Carlos Clemente Cerri e Carlos Eduardo Cerri, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), alcançaram, respectivamente, o primeiro e segundo lugares na categoria Trabalhos Acadêmicos Publicados.

Já na categoria pós-graduação stricto sensu, o vencedor foi o estudo "Análise funcional de genes de cana-de-açúcar e A. thaliana associados a estresse hídrico e salino em tabaco transgênico". A pesquisa foi realizada por Kevin Begcy Padilla Suárez, do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp), no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Green Project Awards é lançado no Brasil

Foi lançado ontem no Brasil o Green Project Awards*, premiação criada em 2008 em Portugal e que reconhece iniciativas para o desenvolvimento sustentável. O prêmio é organizado pelo INT - Instituto Nacional de Tecnologia e pela consultora GCI Portugal, com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Ministério do Meio Ambiente e Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria do Estado do Ambiente e da Prefeitura do Rio de Janeiro.

A primeira edição brasileira tem o tema Juntos pelo Brasil e irá premiar projetos das categorias:
- Iniciativa Jovem (para jovens de até 24 anos);
- Pesquisa e Desenvolvimento;
- Produto ou Serviço (já implementados nas áreas de desenvolvimento social, econômico, ético e ambiental) e
- Campanha de Mobilização.

Podem participar iniciativas da população, institutos de pesquisas, ONGs, associações de classe, empresas e de representantes da administração pública. As inscrições deverão ser feitas entre janeiro e março de 2012 pelo site do prêmio*, onde está disponível o regulamento.

A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada em junho, no Rio de Janeiro, durante a Rio+20,Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Em Portugal, o Green Project Awards já reconheceu 28 casos de sucesso, eleitos entre as mais de 500 candidaturas nos últimos anos.

*Green Project Awards

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


Queridos AmigJs!!!

Venho agradecer a todos pelo apoio que recebi durante o período de pré-votação para o Prêmio Greenbest 2012!!! Obrigada pelos votos, pela ajuda na divulgação, pelo carinho e pelas palavras de incentivo.

Infelizmente não consegui passar para a próxima fase da votação (ou seja, ficar entre os 10 mais votados do Brasil), mas, saber que conto com pessoas tão queridas na minha vida e que me estimam tanto é o maior prêmio!

Obrigada mais uma vez por estarem ao meu lado!

Grande abraço!

Equador. US$ 116 milhões para não explorar o petróleo

Uma aliança entre autoridades locais europeias, governos, estrelas de Holywood, lojas japonesas, companhias de refrigerantes e fundações russas fincou o pé para impedir companhias petrolíferas de extraírem 900 milhões de barris de óleo cru de um dos lugares mais ricos em flora e fauna do planeta.

Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), a iniciativa levantou, de imediato, US$ 116 milhões. É o suficiente para interromper a exploração de 1.870 quilômetros quadrados de Floresta Amazônica no Parque Nacional Yasuni, no Equador.

A notícia é do jornal Zero Hora, 16-01-2012.

Casa de tribos indígenas ainda sem contato com a civilização, o parque teria mais mamíferos, pássaros, anfíbios e espécies de plantas do que em qualquer outro ponto da Terra.

O desenvolvimento do campo de exploração de petróleo, que deveria entrar em operação imediatamente após a chegada do dinheiro que acabou não vindo, teria inevitavelmente levado a uma devastação ecológica. Liberaria mais de 400 milhões de toneladas de CO2. O Equador concordou em suspender os planos para o campo se, após um período de 13 anos, puder aumentar em 50% os US$ 7,6 bilhões de lucros perdidos por não retirar o óleo.

Enquanto os grupos mundiais de conservação não prometeram nada, governos regionais na França e na Bélgica ofereceram milhões de dólares – com US$ 2 milhões apenas da região belga da Valônia. Uma banqueira de Nova York doou seu salário anual e Bo Derek, Leonardo DiCaprio e Al Gore também contribuíram.

A ideia de pedir às pessoas para pagar para algo não acontecer foi largamente rejeitada pelo tesouros nacionais. O ministro alemão do Desenvolvimento, Dirk Niebel, disse que o princípio de pagar para o petróleo não ser explorado “poderia ser um precedente com consequências imprevisíveis”. No entanto, a Alemanha contribuiu com US$ 48 milhões.

O ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, foi amplamente criticado depois de perdoar US$ 51 milhões dos US$ 10 bilhões devidos pelo Equador à Itália. Foi sua contribuição. Outros governos a cooperar foram Chile, Colômbia, Geórgia, Turquia, Peru, Austrália e Espanha.

Apoiadores argumentam que o esquema poderia ser um modelo de mudança no modo como o mundo paga para proteger locais estratégicos. O dinheiro arrecadado está garantido para ser usado apenas na proteção à natureza e em projetos de energia renovável.

A riqueza biológica de Yasuni deslumbrou cientistas. Um setor de 600 hectares tem 47 espécies de anfíbios e répteis, 550 de pássaros e 200 de mamíferos, em quantidade maior do que em qualquer local do hemisfério ocidental.


Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505779-us-116-milhoes-paranaoexplorar