quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Desenvolvimento sustentável começa nas cidades

Rodrigo Zavala*

Um processo de transformação para um desenvolvimento econômico, social e ambientalmente sustentável pode ter início dentro das cidades. Essa foi uma das conclusões a que chegou a plenária “Planejando Cidades Sustentáveis”, realizada durante a oitava edição do Encontro Ibero-americano sobre Desenvolvimento Sustentável – EIMA 8, organizado pela Fundação Conama (Espanha) e a Fundação Getulio Vargas, que aconteceu entre os dias 17 a 20 de outubro, em São Paulo.

O EIMA 8 buscou construir um espaço de diálogo e de convivência do mundo Ibero-americano na área de sustentabilidade, no qual as cidades receberão destaque, como visto nesta mesa. O grupo de palestrantes que participaram do debate, ocorrido na manhã do dia 20, pertenciam a diversos setores da sociedade, com representação do poder público, sociedade civil organizada, academia e empresas.
Entre eles, estava Ladislau Dowbor, professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Segundo ele, as reformulações de base são essenciais para o processo de transformação para um modelo econômico mais sustentável, atribuindo aos centros urbanos papel fundamental.

“As cidades devem ser protagonistas das mudanças. A maior parte da população mundial vive nos centros urbanos e é no âmbito local que as pessoas podem cooperar mais efetivamente”, afirmou. Na visão do acadêmico, é das cidades que partem as principais decisões e diretrizes políticas por reunirem melhores condições econômicas para financiar esse processo.

O arquiteto e urbanista espanhol Fernando Prats também foi enfático sobre a importância das cidades quando se fala em forças para mudança. “Elas são o campo de batalha”, frisou, ao lembrar da necessidade de se criar um Estatuto de Sustentabilidade Urbana. Este tipo de documento, que vêm de uma combinação de vontade política e sociedade atuante, daria uma nova lógica ao tratamento do tema.

De cima
Nas vozes dos convidados, no entanto, são várias as dimensões em que isso pode se tornar evidente. A primeira, e mais notória, são as intervenções do poder público em busca de soluções estruturais. O subdiretor de Projetos Metropolitanos de Medellín (Colômbia), Juan Manuel Patino, mostrou exemplos de como contribuir para a mobilidade urbana com sistemas públicos de transporte assertivos e de baixo custo operacional.

O metrô aéreo, um dos símbolos da nova Medellín, que levam os passageiros como se fosse um teleférico, foi uma das apostas da cidade para descongestionar o fluxo de pessoas e veículos pelas vias convencionais. “Não existem fórmulas prontas, mas cada cidade pode encontrar sua própria resposta frente à demanda”, avaliou. Isto é, podem haver ideias, mas as soluções dependem da população e condições culturais locais.

Por outro lado, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, mostrou o que a prefeitura está fazendo para mitigar a emissão de carbono. Entre os exemplos dados por ele estavam as usinas de Biogás nos aterros São João e Bandeirantes, com os quais São Paulo conseguiu diminuir em 12% o envio de gases nocivos à atmosfera. “Deveriam colocar uma placa em Brasília mostrando quantas pessoas morrem no Brasil devido a catástrofes naturais, como se viu em Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo”, esbravejou.

De baixo
Entre os principais desafios mostrados durante a plenária estava justamente a articulação social para pressionar por mudanças. O diretor e vice presidente executivo do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi, afirmou à audiência que o primeiro passo pode ser “incidir sobre o processo que nos levam a isso (realidade insustentável) para nos levar onde queremos”.

A proposta apresentada por ele, validada pelo processo empreendido pelo instituto, entre outros parceiros, o programa Cidades Sustentáveis, é influenciar as demandas dos cidadãos e, assim, pressionar os agentes econômicos que atuam no processo. Fortalecer os atores sociais, nesse contexto, torna-se essencial.

De forma reducionista, entende-se a sugestão por um efeito dominó. A partir do momento em que se qualifica a demanda, a pertinência e adequação das ações por um desenvolvimento sustentável aumentam. De forma comparativa à educação, seria como fornecer aos pais dos alunos instrumentos de avaliação que levariam a uma pressão pela melhoria do ensino.

Nesse contexto, a sociedade não é apenas um gigante a ser acordado, mas co-responsável pelo processo. Segundo Ladislau Dowbor seu papel não está restrito ao voto, mas a decisões mais procedimentais, como orçamento, e culturais, como atitudes. Paulo Itacarambi chegou a comentar que as crianças de zonas rurais almejam um futuro como um lugar cheio de edifícios e carros, em uma clara alusão ao que se espera como progresso. “Trabalhamos um novo discurso, mas temos as mesmas visões do passado”, concluiu.

A oitava edição do Encontro Ibero-americano sobre Desenvolvimento Sustentável – EIMA 8 não se limitou apenas à discussão sobre Cidades Sustentáveis. Saiba um pouco mais no site do evento.

Conheça
Plataforma Cidades Sustentáveis
Banco conta com mais de 300 indicadores, relatórios para prestação de contas e referências internacionais com o objetivo de sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável.


Rodrigo Zavala é Editor de Conteúdo do GIFE.

Fonte:

Debate analisa novos desafios do investimento social em juventude

O GIFE convida a todos para um encontro, em Salvador, que discutirá os desafios do investimento social em juventude frente à nova geração de jovens brasileiros, segmento analisado na pesquisa O Sonho Brasileiro, realizada pela agência Box 1824, com apoio do Itaú.

O estudo será apresentado por Eduardo Saron, superintendente de atividades culturais do Itaú Cultural. Após a apresentação da pesquisa, será realizado um debate para problematizar os programas sociais oferecidos aos jovens diante desse contexto e da visão de mundo da geração abordada no Sonho Brasileiro.

Para o debate, estão confirmadas as presenças de: Diogo Carvalho, assessor especial para juventude e culturas digitais da Secretaria de Cultura da Bahia, Luciano Simões, coordenador executivo da CIPÓ Comunicação Interativa, Maria Celeste, diretora executiva do Instituto Direito e Cidadania, Maria Eugênia do CRIA - Centro de Referência Integral de Adolescentes e professora da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia e Rebeca Ribas do Instituto Aliança e Presidente do Conselho Estadual de Juventude da Bahia.

O evento é aberto e gratuito.

Data:
08 de novembro - terça-feira
Horário: 9h30 às 12h30
Local: Sede da Odebrecht - Núcleo do Conhecimento (Auditório 2)
Endereço: Av. Luis Viana, nº 2841, Edf. Odebrecht, CEP 41730-900 – Salvador – BA

PARA SE INSCREVER, CLIQUE AQUI.
(Caso não tenha login e senha, é necessário fazer o cadastro).

Dúvidas na inscrição: eventos@gife.org.br

Presidente da ONG Parceiros Voluntários vai integrar Grupo Consultivo do BID

Maria Elena Pereira Johannpeter, presidente (voluntária) da ONG Parceiros Voluntários, foi convidada pelo representante do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Fernando Carrillo-Flórez, a integrar o Grupo Consultivo da Sociedade Civil no Brasil. Os ConSOCs, em todos os países,  servem de plataforma de intercâmbio de informações, fortalecimento do diálogo e consulta constante entre o BID e as organizações da sociedade civil (OSCs), as quais são  relevantes para o seu trabalho. É importante ressaltar que, tanto como plataforma de diálogo como de consulta, o ConSOC não é  pessoa jurídica. As reuniões do ConSOC são itinerantes. A última foi realizada no Paraguai, em setembro.


Fonte: http://www.gife.org.br/artigo-presidente-de-ong-vai-integrar-grupo-consultivo-do-bid-14387.asp

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Curso Gestão Ambiental

A empresa Luzihê Mendes Martins LH Sustentabilidade abre inscrições destinada ao curso Gestão Ambiental: um enfoque sistêmico, que será realizado no dia 28/10 das 08h30 às 16:00h Local: Av.Mostardeiro,366, Moinhos de Vento.Porto Alegre.

Informações e inscrições através do telefone 21171842 ou 99889377 ou pelo site WWW.lhsustentabilidade.com.br

terça-feira, 18 de outubro de 2011

GREEN MALL

A Sustentabilidade já entrou na agenda dos principais Shopping Centers do Brasil e do mundo. No seminário "Green Mall", venha conhecer as melhores práticassustentáveis de shoppings brasileiros e internacionais e entenda como essas práticas podem aumentar o valor do empreendimento, a atratividade do marketing e, ao mesmo tempo,reduzir custos operacionais. 


Valor e SustentabilidadeO tripé da Sustentabilidade na práticaMelhores práticas nacionais e internacionaisExemplos criativos de envolvimento dos lojistasOportunidades para o MarketingCases vencedores do Prêmio Abrasce

Dia 20 de outubro, das 8h30 às 18h30 Local: Centro Britânico - R. Ferreira de Araújo, 741 - Pinheiros - São Paulo/SP



ATENÇÃO: ASSOCIADOS ABRASCE TÊM DIREITO A UM DESCONTO ESPECIAL NA INSCRIÇÃO: DE R$ 750,00 POR R$ 500,00.


Confira a programação



08h30 às 9h00 – Welcome coffee

09h00 às 9h40 – Palestra: Sustentabilidade gerando valor para as marcas e retorno para as empresasNádia Rebouças – Sócia Diretora – Rebouças e Associados

09h40 às 10h10 – Debate

10h10 às 10h40 – Palestra: Visão geral de sustentabilidade em Shopping CenterFabiano Facó – Sócio Diretor – Habitante Verde

10h40 às 11h10 – Coffee Break – Momento Networking

11h10 às 11h30 – Prêmio Newton Rique 2010

11h30 às 12h30 – Apresentação de cases premiados

12h30 às 14h30 – Almoço

14h30 às 17h30 – Sustentabilidade na prática! 

1ª. Parte 14h30 às 15h00 – Resíduos – Priscilla Leão – Gerente de Marketing – Shopping Leblon | Alliansce15h00 às 15h30 – Solo – Elizabeth Norito | Sonae Sierra15h30 às 16h00 – Energia16h às 16h30 – Coffee Break
2ª. Parte16h30 às 17h00 – Água/ Efeito climático – Heloísa Bomfim | Dalkia17h00 às 17h30 – Responsabilidade Social17h30 às 18h30 – Debate final e encerramento do evento






* Programação sujeita a alteração

Mais informações: (11) 3405-6668 / 3405-6679 / 3405-6631 eventos@gsmd.com.br

Brazil Foundation - Seleção Anual de Projeto

A BrazilFoundation promove, pelo décimo ano consecutivo, sua Seleção Anual de Projetos.

A Fundação investe em pequenas e médias organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, alinhada com sua missão de apoiar programas que contribuam para transformar a realidade social do Brasil.

Responsabilidade corporativa é tema de encontro da Rede Brasileira do Pacto Global

Representantes das 390 organizações que integram a Rede Brasileira do Pacto Global se reunirão nesta quarta-feira, dia 19, em Belo Horizonte, para discutir as principais tendências do movimento pela sustentabilidade corporativa. O encontro, realizado pelo Comitê Brasileiro do Pacto Global (CBPG), contará com a presença do diretor-executivo do Pacto Global das Nações Unidas, Georg Kell. Ele falará sobre tendências globais envolvendo a sustentabilidade empresarial e suas expectativas sobre o trabalho da Rede Brasileira.

A atuação da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, suas perspectivas e os desafios do desenvolvimento em bases sustentáveis serão temas abordados pelo representante-residente adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Arnaud Peral. Já o presidente da Rede Brasileira, Luis Fernando Nery, explicará, em linhas gerais, o funcionamento do CBPG, suas novas diretrizes e estratégias.

O encontro servirá ainda como atividade preparatória à Rio+20. Apontada como o principal evento dentro da agenda sustentável de 2012, a conferência reunirá, em junho do próximo ano, governos, ONGs, intelectuais e empresas para discutir transformações necessárias nos mais diversos setores e seus impactos no futuro do planeta. Com vistas à Conferência, o encontro da Rede Brasileira do Pacto Global trará as principais informações sobre o conteúdo e agenda do evento, assim como a participação do Pacto Global na atividade.

“Teremos, com a Rio+20, uma excelente oportunidade para promover discussões bem fundamentadas e que tragam contribuições concretas para o desenvolvimento sustentável do país. Nesse sentido, este encontro do Pacto Global tem o importante papel de mobilizar o empresariado para que o setor participe da conferência de maneira afinada, de modo que contribua efetivamente para a busca de soluções em termos de sustentabilidade”, afirma Peral.

Ele destaca o compromisso da rede brasileira, uma das mais expressivas dentro do Pacto Global, com a consolidação da responsabilidade corporativa empresarial, especialmente em temas como o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.

O Encontro Anual da Rede Brasileira do Pacto Global acontece durante o Seminário Internacional de Responsabilidade Social – Futuro Sustentável: as lideranças empresariais e o equilíbrio do desenvolvimento, organizado pelo SESI/FIEMG nos dias 19 a 21 de outubro de 2011.

Pacto Global

Lançado em 2000 pelo então Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan, o Pacto Global prevê o compromisso da comunidade empresarial com dez princípios internacionalmente validados nas áreas de direitos humanos, meio ambiente, relações de trabalho e combate à corrupção. O objetivo é que estas organizações adotem esses valores fundamentais em suas práticas de negócio.

Atualmente a Rede Brasileira do Pacto Global é composta por 389 empresas diversificadas e que representam diferentes setores da economia e regiões geográficas. Essas empresas buscam gerenciar seu crescimento de uma maneira responsável, que contemple os interesses e preocupações das partes interessadas, incluindo funcionários, investidores, consumidores, organizações militantes, associações empresariais e comunidade.

Para saber mais sobre a iniciativa ou consultar a lista de signatários acesse o site do Pacto Global no Brasil.

Fundação Semear promove curso em Novo Hamburg (RS)


A Fundação Semear realiza, no dia 28 de outubro, a 2ª edição de 2011 do curso Elaboração e Apresentação de Projetos Sociais. O curso tem o objetivo de oportunizar a profissionais do Terceiro Setor e de empresas, noções básicas para a elaboração de projetos sociais e os processos estruturais que envolvem a elaboração. É utilizado metodologia simples, favorecendo aos participantes a visualização das diversas etapas de um projeto, desde a concepção da ideia até a avaliação final.

Apresentação, análise e debate de cada tópico necessário à elaboração de projetos. Serão abordados temas como: Diagnóstico Apresentação da estrutura e processos Justificativa, definição de objetivos, estabelecimentos de metas Parcerias e alianças Divulgação / Comunicação Avaliação de resultados e impacto social Plano de execução financeira Elaboração prática de projetos.

A capacitação será ministrada por Helena Thomé, graduada em Comunicação Social - Habilitação em Relações Públicas, pela Feevale. Atuou em atividades relacionadas ao Terceiro Setor e assistência comunitária por mais de 15 anos. Participou durante 3 anos, da implantação e execução de projetos sociais no setor público. Desenvolveu durante 6 anos, atividades no Serviço Social do Comércio - SESC/RS, na elaboração, coordenação, execução e supervisão de projetos culturais de esporte/lazer, educação em saúde e de ação comunitária. Atual coordenadora executiva da Fundação Semear.

O curso ocorre na sala 12 da Associação Comercial, Industrial e de Serviços - ACI-NH/CB/EV (Rua Joaquim Pedro Soares, 540 - Centro - Novo Hamburgo / RS), das 9h às 18h, tendo duração de 8 horas. O investimento é de R$ 70,00 para organizações do Terceiro Setor, mantenedores e investidores da Fundação Semear, estudantes e empresas associadas à ACI-NH/CB/EV e R$ 110,00 para demais participantes. Duas ou mais inscrições da mesma instituição recebem 10% de desconto. As inscrições podem ser realizadas até o dia 25 de outubro, pelo telefone (51) 2108 2108, ramais 2162 ou 2193, pelo e-mail morgana@fundacaosemear.org.br ou pelo sitewww.fundacaosemear.org.br.

Seminário debaterá por quê investir na primeira infância

A Fundação Maria Cecília Souto Vidigal promove, entre os dias 20 e 21 de outubro, o Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância 2011. O tema do evento, que acontece em São Paulo, será investimento na primeira infância e o foco será apresentar evidências de que a destinação de recursos à faixa etária dos 0 aos 6 anos promove resultados significativamente melhores do que em qualquer outro período da vida.

A programação do simpósio inclui palestras, debates e painéis. Alguns dos assuntos a serem tratados nas discussões são fundamentos científicos para um desenvolvimento saudável na primeira infância; aplicações da ciência do desenvolvimento da criança em prol de políticas e práticas efetivas; a primeira infância no orçamento federal; políticas públicas e marco legal para a primeira infância; e a primeira infância na contemporaneidade.

O evento contará, ainda, com apresentação de experiências nacionais e internacionais de políticas e programas de promoção do desenvolvimento na primeira infância.

Dentre os palestrantes do evento estão Jack Shonkoff, diretor do Center on the Developing Child da Universidade de Harvard; Claudio Haddad, presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper); e Sandra Josefina Ferraz Ellero Grisi, professora titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Outros participantes são Vera Melis Paolillo, presidente da Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar (Omep)/Brasil; Francisco Gil Castello Branco Neto, secretário geral da ONG Contas Abertas; e Vital Didonet, especialista em educação infantil.

As inscrições para o evento são gratuitas. Os interessados em se inscrever devem fazê-lo pelo link http://simposio.fmcsv.org.br/Inscricoes/Paginas/default.aspx


Fundação Itaú Social realiza campanha de incentivo à leitura

A Fundação Itaú Social realiza em outubro uma campanha nacional de incentivo à leitura para crianças com até seis anos de idade. Nesta ação, o adulto é convidado a ler para uma criança e para apoiar esse convite serão oferecidas gratuitamente um milhão de Coleções Itaú de livros infantis. As coleções são compostas por um folheto com dicas de leitura e três livros recomendados por educadores e especialistas em literatura infantil. Os livros que serão disponibilizados são: Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque e ilustrações de Ziraldo (Editora José Olympio); Adivinha Quanto eu Te amo, de Sam McBratney e ilustrações de Anita Jeram (Editora Martins Fontes); e A Festa do Céu, de Angela Lago (Editora Melhoramentos).

A iniciativa é uma das ações do programa Itaú Criança, e tem como objetivo contribuir para uma educação de qualidade, um direito fundamental de todas as crianças e adolescentes. Segundo o vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antonio Jacinto Matias, a campanha é uma forma de colocarmos em pauta a questão da leitura. “O programa pretende convocar a sociedade para refletir sobre a importância da leitura para o fortalecimento dos direitos da criança e do adolescente e melhoria da aprendizagem”, afirma.

Pais, educadores, voluntários de instituições sociais e demais interessados em aderir à mobilização têm acesso às coleções por meio do site www.itau.com.br/itaucrianca.
Após a realização do cadastro no site, o material será enviado gratuitamente pelos correios em até 20 dias para todo o país. Outro ponto forte da campanha é a participação da rede de negócios do banco, que conta com mais de quatro mil agências. Os funcionários poderão escolher escolas públicas, ONGs, bibliotecas comunitárias e creches para realizar uma atividade de leitura, atuando como agentes de mobilização. Serão disponibilizadas quatro mil Bibliotecas Itaú Criança às organizações onde acontecerão estas ações. Cada biblioteca é composta por 100 títulos criteriosamente selecionados e voltados para o público infanto-juvenil e adulto.

Para alcançar as comunidades da Amazônia Legal, compreendida pelo Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, de Tocantins e do Maranhão, e ampliar ações de leitura nestas regiões, foi realizada uma parceria com a Associação Vaga Lume, organização que forma bibliotecas e mediadores de leitura nessa região.

Sobre o Itaú Criança –
Criado em 2005 com o objetivo de mobilizar a sociedade para a defesa dos direitos da criança e do adolescente, o programa coloca a rede Itaú a serviço dessa mobilização e, para isso, convida funcionários, clientes, parceiros e comunidades a atuarem em favor da causa. Além das ações de estimulo à leitura, o Itaú Criança também incentiva a destinação de parte do imposto de renda a projetos voltados para crianças e adolescentes, por meio de mecanismos facilitadores dessas ações.

De acordo com as leis de incentivo fiscal, todo cidadão que declara imposto de renda pelo modelo completo pode destinar até 6% do tributo a projetos aprovados por Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente. A partir do diagnóstico que faz da situação da infância e da adolescência no município, cada conselho define os projetos que participarão do plano de ação local e poderão receber recursos.

Para colaboradores do Itaú, há uma campanha anual de destinação e os Comitês Itaú Criança, formados por funcionários voluntários em cada cidade parceira, acompanham o desenvolvimento dos projetos e a aplicação dos recursos a eles destinados.

Fonte: http://www.gife.org.br/artigo-fundacao-itau-social-realiza-campanha-de-incentivo-a-leitura-14378.asp


Evento discute peso do investimento social na construção da reputação da organização

O GIFE realizou na última sexta-feira, dia 14 de outubro, em São Paulo, um Painel Temático de Comunicação em que debateu como o investimento social é importante na construção da reputação da organização. O evento, que contou com o apoio da TV Globo ao sediar o debate, reuniu 60 comunicadores entre apresentações e trabalhos em grupo. 

Para contribuir com a discussão, foram convidadas a gerente do Reputation Institute, Jussara Belo, que apresentou pesquisa sobre o tema, a diretora de Responsabilidade Social da Repense Comunicação, Margareth Goldemberg, e o fundador e sócio-diretor da Edelman Significa, Yacoff Sarkovas. Veja a apresentação de Jussara e Sarkovas.


As falas dos especialistas convidados apontaram a relação entre reputação corporativa, sustentabilidade e investimento social. Também discorreram sobre a necessidade de gerar credibilidade e confiança na comunicação do investimento social. “A reputação corporativa é a percepção coletiva que fazemos sobre a capacidade de uma empresa gerar valor para os diversos públicos com base em nossa experiência passada com essa empresa”, definiu Belo, citando Charles Fombrum, presidente do instituto que ela representa.

Por essa razão provocou a audiência ao questionar critérios mínimos para a construção de uma relação com stakeholders. “A empresa é verdadeira e genuína em suas políticas de relacionamento? O discurso está alinhado com suas práticas e com o que terceiros dizem sobre ela? Ela é responsiva ao contexto social?”, questionou.

Fazendo coro à sua colega, Yacoff Sarkovas foi além ao afirmar quanto maior o valor compartilhado junto aos stakeholders, maior a confiança. Ele também elencou cinco aprendizados para uma comunicação eficaz da atitude socioambiental da marca.

1. Expressar os valores da marca e o significado das suas atitudes;
2. Não ser cabotina, ter coerência e compromisso com a verdade;
3. Facilitar a compreensão: ser simples e direta, ter discurso e linguagem adequados;
4. Respeitar o repertório do seu público e mobilizar sua emoção; e
5. Considerar que a relevância da causa é o principal aspecto mobilizador.

O evento foi seguido por uma dinâmica em que todos os participantes foram divididos em grupos para responder a questões previamente pautadas pela organização do evento e contextualizadas nas apresentações. O primeiro grupo descreveu quais os riscos da comunicação do investimento social, nos quais estavam presentes indicadores de sucesso do investimento social, transparência, alinhamento e a impressão de que no fim, todos os projetos se tratam de autopromoção.

As respostas foram muito similares às elaboradas por outros participantes sobre o que deve ser evitado na comunicação do investimento social, como excesso de informações irrelevantes, falta de consistência, autoreferência e levantar expectativas que não possam ser cumpridas.

Por outro lado, também foi discutido como a comunicação pode agregar valor ao investimento social e o que deve ser levado em consideração para fazer um bom trabalho. Entre as principais conclusões constam: associar a causa à marca e à cultura organizacional, garantir coerência entre falar e agir por meio de um tom verdadeiro, além de fortalecer a causa e disseminar tecnologias sociais; trata-se, portanto, de um ciclo virtuoso (retroalimentação) entre a empresa e a causa.

Fonte: http://www.gife.org.br/artigo-evento-discute-peso-do-investimento-social-na-construcao-da-reputacao-da-organizacao-14382.asp


A moratória da soja e o desmatamento da Amazônia

Ontem foi anunciada, pelo Ministério do Meio Ambiente, a prorrogação da moratória da soja até 2013. Isto significa que o acordo feito em 2006 entre exportadores do grão, governo e ONGs , de não comprar soja de novas áreas desmatadas na Amazônia, previsto para durar um ano, foi novamente estendido, desta vez até 2013.

A prorrogação foi justificada pelo Ministério pelo aumento da área desmatada para cultivo da soja. Então, a moratória está atingindo seu objetivo?

O que é a moratória da soja

Moratória da soja é o nome que recebeu o pacto ambiental havido entre as entidades representativas dos produtores de soja no Brasil , ongs ambientais e, mais tarde, do próprio governo, prevendo a adoção de medidas contra o desmatamento na Amazônia . Inicialmente teve o prazo de duração de dois anos a contar de 24 de julho de 2006.

O pacto firmado entre essas entidades e que prevalece até hoje é voluntário e determina que as empresas comercializadoras / exportadoras de soja não comprarão o grão originário de áreas de desmatamento na Amazônia.

Em 2008, o Ministério do Meio Ambiente subscreveu a moratória. Nesse mesmo ano, ela foi estendida até 2009, depois até 2010, 2011 e, agora, até 2013.

A verdade é que o desmatamento na Amazônia vem aumentando, e ele ocorre justamente para o plantio da soja. Para alguns especialistas, a constatação desse aumento decorre muito mais de um sistema de monitoramento mais aperfeiçoado, via satélite, que consegue “enxergar” zonas de desmate em propriedades menores, até 100 hectares. Por isso, a moratória vem sendo renovada e ampliada, com mais propriedades fazendo parte da relação daquelas das quais os comerciantes não compram o grão.

A moratória é gerida pelo Grupo de Trabalho da Soja (GTS), por exportadores, governo e ONGs. Compõem o grupo empresas associadas à Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e à Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Ministério do Meio Ambiente, Banco do Brasil e ONGs como a Conservação Internacional, Greenpeace, IPAM, TNC e WWF-Brasil.

Desmatamento aumentou

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) tem divulgado dados que indicam o aumento do desmatamento para a soja na Amazônia em 86%, este ano, em relação a 2010. Números publicados na Folha de hoje dão conta de que a área desmatada com soja subiu de 6.295 hectares em 2009/2010 para 11.698 hectares em 2010 /2011.

Para o Ministério do Meio Ambiente, a discussão na Câmara sobre a reforma do Código Florestal levou a um pico de devastação no primeiro semestre, porque os debates teriam criado no setor produtivo a expectativa de anistia aos desmatamentos ilegais.

Para diminuir a fonte de pressão sobre o Código Florestal é que o GTS optou por prolongar a moratória.

Código Florestal e cadastro fundiário


De fato, no momento em que o Senado discute a nova lei florestal, é importante que os senadores saibam que um grupo expressivo do agronegócio não quer mais desmatamento. A moratória tem, então, esse efeito sinalizador.

O GTS também está preparando um programa de incentivo ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) na Amazônia para orientar e sensibilizar o produtor rural sobre a necessidade e de adequação à legislação. Por meio do CAR, as fazendas tornam-se visíveis ao satélite e, portanto, ao monitoramento. Para obter o CAR, o produtor precisa atestar, entre outros fatos, de quem comprou a terra, mostrando registros de cartórios e esses documentos nem sempre estão disponíveis. Por isso, o cadastro não avança com a velocidade necessária e desejada para garantir uma soja livre de desmate.

Para onde caminha a moratória? 

Num cenário de crise internacional e de possível queda nos preços das commodities, a moratória poderá ter sucesso? Algum exportador vai deixar de ganhar dinheiro em favor da preservação da Amazônia?

Essas perguntas estão sendo feitas por muita gente. E elas realmente mostram o dilema da moratória da soja.

Existe pressão aqui dentro e lá fora pelo fim do desmate na Amazônia. Isso faz com que compradores europeus, por exemplo fazerem questão do CAR para adquirir a soja brasileira. Os chineses, no entanto, não fazem exigências ambientais.

Internamente, a sociedade pressionou a Câmara pela não aprovação do novo Código Florestal e, agora, volta-se ao Senado para que essa casa não retroceda nas leis que protegem nosso patrimônio natural.

Nesse cenário, os participantes do GTS vêm resistindo bravamente, renovando a moratória e trabalhando para que os produtores regularizem suas propriedades, trabalhem dentro da lei e tornem-se os elos da preservação do bioma amazônico. 



Fonte: http://institutoethos.blogspot.com/2011/10/moratoria-da-soja-e-o-desmatamento-da.html

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Programa de reciclagem de pilhas e baterias do Santander alcança 560 toneladas recolhidas


Pouco antes de completar seu quinto aniversário, o Papa-pilhas - programa de reciclagem de pilhas e baterias do Santander Brasil – ultrapassou a marca de 560 toneladas de material recolhido em todo o Brasil. Isso equivale ao peso de nada menos do que quatro milhões de telefones celulares.

Se os supostos aparelhos fossem enfileirados um a um, seria possível percorrer com sobras a distância entre a cidade de São Paulo e Belo Horizonte. Somente em 2011, já foram recolhidas 86 toneladas. O estado com maior arrecadação no ano é São Paulo, com 50 toneladas.

O programa tem 2.800 pontos de coleta em 25 estados no País e recebe toda e qualquer pilha ou bateria portátil com medidas até 5x8 cm, incluindo carregador e aparelho celular. De acordo com a Associação Brasileira da Industria Elétrica e Eletrônica (ABNEE), o Brasil comercializa anualmente 1,2 bilhão de pilhas e 63 milhões de baterias de celular.

O Papa-Pilhas foi lançado em dezembro de 2006 no Banco Real. Inicialmente, foi implantado nas agências de Campinas (SP), João Pessoa (PB) e Porto Alegre (RS). A partir de julho de 2007, começou a ser expandido para as capitais e outros municípios do Estado de São Paulo.

Em junho de 2009, foi estendido para as agências do Santander. Atualmente, o programa soma mais de 2,8 mil postos de coleta instalados em todo o Brasil.

Entre 2006 e 2010, mais de 500 toneladas de materiais foram recolhidas e recicladas. No ano de 2010, houve um crescimento aproximado de 10,3% em relação ao ano anterior.

Descarte adequado

Pilhas e baterias estão presentes em diversos utensílios usados no dia-a-dia e, por conter metais pesados em sua composição, representam grande problema ambiental. Quando descartadas em lixões, alguns tipos de pilhas deixam vazar substâncias tóxicas, contaminando lençóis freáticos, solo e ar. Além disso, esses resíduos podem afetar alimentos e pessoas que estão nos arredores das áreas contaminadas.

Alguns metais que compõe esses materiais são cancerígenos e têm efeito acumulativo no corpo humano, podendo causar desde enfraquecimento ósseo até perda da visão, audição e olfato. Uma das opções para minimizar o uso desses produtos descartáveis é a opção das pilhas e baterias recarregáveis.

As pilhas e baterias podem ser recicladas, reutilizadas, ou podem passar por algum tipo de tratamento que possibilite um descarte ambientalmente correto.

Ao comprar o produto, é muito importante observar na embalagem se ele pode ser descartado em lixo comum. Cerca de um terço das pilhas vendidas no Brasil são alcalinas, não contêm metais pesados em sua composição e podem ser descartadas neste tipo de lixo.

Já os outros tipos de pilhas, incluindo as recarregáveis, possuem cádmio, chumbo e mercúrio. Estas substâncias não são biodegradáveis e não podem entrar em contato com a água ou com o solo em hipótese alguma. Quando reencaminhadas ao fabricante, elas são destinadas à reciclagem ou a aterros sanitários especialmente preparados para receber este tipo de material.

O reprocessamento de pilhas e baterias proporciona a obtenção de sais e óxidos metálicos que serão utilizados nas indústrias de colorifício, cerâmicas, refratárias e químicas.

Outro cuidado que deve ser tomado é em relação às pilhas piratas. Além de terem procedência duvidosa, elas podem conter materiais tóxicos não adequados à legislação vigente. Nesses casos, os possíveis danos ao meio ambiente e à saúde são ainda mais comuns.


Fonte:

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3152/programa_de_reciclagem_de_pilhas_e_baterias_do_santander_alcanca_560_toneladas_recolhidas/

Para comemorar o Dia do Consumo Consciente, Piquenique- se!

Instituto Akatu lança campanha para realização de piqueniques em todo o Brasil, no domingo 16 de outubro

Em comemoração ao Dia do Consumo Consciente, o Instituto Akatu convida a população de todo o país para invadir praças e parques no domingo, dia 16, e fazer piqueniques. O que o Akatu quer incentivar é a prática do bem estar, ao mesmo tempo em que desperta as pessoas para ações de consumo consciente, desde o planejamento do piquenique, para que ele ocorra do jeito mais sustentável possível, até o descarte dos resíduos.

E você, vai ficar de fora? Piquenique-se!!!

“Mais do que um evento para reunir as pessoas de quem gostamos, é um momento para lembrar que consumo consciente significa, sobretudo, mais qualidade de vida. Não é parar de consumir, mas consumir diferente, de uma maneira em que os bens, marcas e serviços deixem de ser um fim em nossas vidas e ocupem seu verdadeiro lugar: passem apenas a ser meios para vivermos mais e melhor, de maneira sustentável e solidária”, explica Camila Melo, gerente do programa de educação do Instituto Akatu.

“Consumir de forma consciente significa mais horas de lazer e menos no trânsito, significa economia de água, energia e recursos naturais, significa prestar atenção no que compramos e lembrar que cada produto tem uma história, não surge na prateleira. Essa história se chama cadeia produtiva, e os fornecedores e empresas nessa cadeia devem ser tão responsáveis quanto o consumidor. O consumidor consciente tem de cobrar por uma cadeia produtiva limpa, com produtos éticos e saudáveis, sem propaganda enganosa, sem poluição de água, sem desperdício de recursos naturais e energia, sem qualquer tipo de exploração no trabalho, sem pagamento de propina, seja pública ou privada, em qualquer etapa do processo produtivo ou lugar”, alerta Helio Mattar, diretor-presidente do Akatu.

Apesar do Dia do Consumo Consciente ser comemorado no dia 15, que, neste ano, cai em um sábado, as pessoas costumam se encontrar mais no domingo, por isso o convite do Akatu é para o dia 16. Afinal de contas, fazer um piquenique é uma oportunidade de redescobrir aspectos que a sociedade consumista em que vivemos esquece: reunião familiar e com amigos, troca de ideias, afeto, memória de infância – cheiros, cores e sabores –, conexão com o meio ambiente, brincadeiras e muitas outras coisas.

Por essas razões, o Akatu quer incentivar as pessoas em todo o Brasil a fazer piqueniques, como oportunidade de experimentar um estilo de vida feliz e sustentável e de descobrir ou aprofundar valores e práticas de consumo consciente.


Fonte:

http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-Consciente/Posts/Para-comemorar-o-Dia-do-Consumo-Consciente-Piquenique--se

Sistema economiza e recicla água usada no banheiro | Greenstyle

Já pensou na economia de água que você faria se tivesse um sistema que reciclasse a água utilizada no toalete? Prometendo economizar até 6000 litros de água por ano, a empresa Valve Company Sloan está aperfeiçoando o chamado AQUS água, um sistema de recuperação e tratamento de água utilizada no banheiro.

Sistema recicla água usada em banheiro - Imagem Inhabitat

Com um design inovador, o sistema que recicla água é construído em torno de uma caixa que tem capacidade para até 5,5 litros de água recuperada. Uma pequena bomba, ativada por um sensor no tanque do toalete, faz a transferência da água cinza proveniente de atividades domésticas, como tomar banho, lavar roupa e lavar louça, para o banheiro, enchendo o reservatório ao lado do vaso sanitário.

Sistema de tratamento economiza e recicla água - Foto Inhabitat

O sistema também necessita de manutenção uma vez por ano, reduzindo a complexidade e melhorando a segurança do uso de água cinza. A instalação é vendida como um kit que inclui a mangueira e cabo do sensor, além de alguns equipamentos para serem instalados no tanque e o encanamento da pia para o tanque de armazenamento. O sistema que recicla água também é viável para hotéis, edifícios de escritórios e prédios comerciais.

AQUS recicla água e pode ser discretamente guardado no armário - Foto Inhabitat


Fonte:

http://style.greenvana.com/2011/sistema-economiza-e-recicla-agua-usada-no-banheiro/

Brasil lidera ranking de combate à fome

Brasil lidera ranking de combate à fome
Levantamento da ActionAid mostra que o Brasil é o líder mundial, pelo terceiro ano, em ações para redução da desnutrição infantil e combate à fome.

O Brasil lidera pela terceira vez o levantamento da organização não governamental ActionAid, divulgado nesta segunda-feira (10/11), que lista os países que mais combatem a fome. Desta vez, o anúncio de mais investimentos para a agricultura familiar levou o Brasil ao topo do ranking. Malauí, Ruanda, Etiópia e Tanzânia completam as cinco primeiras posições.

O relatório lista resultados do Programa Fome Zero, que levou à redução da desnutrição infantil em 73% entre 2002 e 2008, e elogia a inclusão do direito à alimentação na Constituição Federal em fevereiro de 2010.

A iniciativa mais recente do país no combate à insegurança alimentar, segundo a ONG, foi o anúncio de R$ 16 bilhões para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011-2012, quantia destinada a investimentos na produção de alimentos, geração de renda no campo e organização econômica de agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais.

Apesar dos bons resultados, o Brasil, segundo a ActionAid, precisa avançar na distribuição de terras, uma das mais desiguais do mundo. De acordo com o relatório, 56% da terra agricultável estão nas mãos de 3,5% dos proprietários rurais. Os 40% mais pobres têm apenas 1% dessas terras. “O país precisa resolver a desigualdade no acesso à terra e assegurar que o crescimento econômico não gere novas exclusões por meio do deslocamento das populações. E ainda há 16 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, altamente vulneráveis à fome. Essas pessoas são profundamente excluídas e é preciso políticas públicas muito específicas e desenhadas para esse grupo”, avaliou Adriano Campolina, coordenador executivo da ActionAid Brasil.

Segundo ele, o Brasil poderia compartilhar com outros países sua experiência em iniciativas de transferência de renda e políticas de proteção social e segurança alimentar, como os programas de merenda escolar e de construção de cisternas em regiões semiáridas.

Na avaliação global, o levantamento aponta que, apesar de recentes avanços no combate à fome e à insegurança alimentar, o mundo está prestes a enfrentar um agravamento da crise de oferta de alimentos. Entre as causas estão os efeitos das mudanças climáticas e a perspectiva de aumento de preço dos alimentos, que deverá levar mais 44 milhões de pessoas à pobreza. De acordo com a ActionAid, a demanda de terras para a produção de biocombustíveis deve continuar inflacionando o preço dos alimentos.

Para Campolina, a crise econômica também deve frear os esforços internacionais de combate à fome. “Num ambiente de crise, há menos recursos disponíveis tanto para ajuda externa quanto para o investimento doméstico em agricultura, o que pode levar a uma diminuição dos valores que poderiam ser destinados à agricultura familiar e sustentável –embora boa parte do que se ouviu até hoje sobre promessa de ajuda dos países ricos não se refira a novos recursos”, acrescentou.

A ONG sugere que o G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) inclua a crise alimentar na pauta de sua próxima reunião, que ocorrerá em novembro, em Cannes, na França, e se comprometa, por exemplo, a garantir investimentos às pequenas propriedades dos países pobres e a frear a especulação de terras para a produção de biocombustíveis.

“O G20 tem que tomar medidas concretas para cumprir a prioridade de combater a fome. A prioridade não pode ser salvar grupos financeiros que especulam com commodities agrícolas ao custo da fome das populações pobres. É preciso investir em pequenos agricultores que produzem alimentos para consumo local e dinamizam mercados domésticos, apoiar a criação de estoques de alimentos nacionais e regionais e controlar a especulação financeira com produtos agrícolas”, defendeu o coordenador.

Por Luana Lourenço (Agência Brasil)

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