quarta-feira, 27 de julho de 2011

Inscrições para Grupo de Estudo em Responsabilidade Social e Sustentabilidade prorrogadas até dia 5 de agosto

A ABRH-RS prorrogou até dia 5 de agosto as inscrições para o Grupo de Estudo em Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 

A inscrição pode ser feita no site da ABRH-RS: www.abrhrs.org.br

Mais informações podem ser obtidas através do telefone (51) 3254-8253 ou pelo e-mail gruposdeestudo@abrhrs.org.br. 



Brasil precisa de marco regulatório para economia verde, defende Embrapa

A agricultura será um forte indutor para tornar a economia brasileira de baixo carbono. Essa é a opinião do presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes. De acordo com ele, o segmento é capaz de fornecer diversos serviços, como sequestro de carbono e proteção de áreas verdes, e ter bons resultados entre cinco e dez anos, prazo impensável para o setor industrial.

Entretanto, ele lembra que é fundamental instituir um marco regulatório voltado para a economia verde nacional que contemple regras para a certificação de produtores rurais que adotam a prática de sustentabilidade nas propriedades agrícolas. “Não precisa existir contradição entre o meio ambiente e a agricultura”, defendeu durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em Goiânia (GO), de 11 a 15 deste mês.

"A agricultura será a indústria do futuro e pode ser a propulsora da descabornização de nossa economia", completou. Dados apresentados por ele apontam que a safra de 2011/2012 pode alcançar 170 bilhões de toneladas de grãos. O valor bruto da produção nacional é da ordem de US$ 177 bilhões por ano. O setor responde por 28% do Produto Interno Bruto (PIB), emprega 37% da força de trabalho e as exportações ultrapassam a casa dos 40%.

Para ele, a adoção de políticas corretas pode evitar novos desmatamentos no campo e garantir uma maior produção de alimentos alinhada à sustentabilidade, mesmo na agricultura irrigada. Arraes, disse, ainda, acreditar que chegará o momento em que o país cobrará o custo da água irrigada utilizada das bacias hidrográficas, seguindo os padrões mundiais.

“O desafio da agricultura brasileira é manter a atual extensão de terra cultivada e alavancar mais a produtividade pela implementação da tecnologia”, disse. Hoje o segmento está entre os que mais recebem investimento em ciência e tecnologia (C&T). Dos 1,61% do PIB investido em C&T anualmente, cerca de 12% são direcionadas para a área agrícola.

O Cerrado também tem potencial para tornar o país uma potência mundial agrícola, ambiental e energética (renovável) nos próximos anos. Segundo a Embrapa, a produtividade de grãos nesse bioma vem superando a média nacional, em decorrência do acesso à C&T e da implementação de políticas públicas favoráveis de fomento ao campo.

Para se ter uma ideia, a produtividade do milho no Brasil atingiu em média 3,5 mil por hectare, enquanto a do Cerrado foi de 12 mil. A da soja, a principal commodity agrícola cultivada no país, principalmente em Mato Grosso, atingiu 2,6 mil, abaixo da produtividade de 3,9 mil por hectare apurados no Cerrado.

Questionado sobre o texto do novo Código Florestal, Pedro Arraes destacou que a proposta tem um viés ideológico e não está apoiada num embasamento técnico sobre os impactos no campo. Ele chamou a atenção para a necessidade de o país avançar no atual texto para evitar novos desmatamentos das florestas. "Hoje o Brasil já tem área suficiente para ser o celeiro agrícola do mundo", concluiu.


Cynthia Ribeiro

Fonte: http://www.responsabilidadesocial.com/article/article_view.php?id=1314

Entrevista com Adriana Gribel, diretora da Tenco Realty

A diretora da Tenco Realty, Adriana Gribel, explica como a empresa espera estimular práticas ambientalmente e socialmente corretas no mercado de shoppings centers. A empresa mineira atua não só no planejamento, bem como desenvolve e gerencia centros de compras em seis Estados brasileiros.

“Na prática, o que fizemos foi incorporar esse conceito em nossos empreendimentos, desde a concepção do shopping, passando pelo projeto arquitetônico até a operação diária”, disse com exclusividade para o Responsabilidade Social.com. Na entrevista, ela mostra quais as principais medidas adotadas e qual o impacto para o consumidor. Confira.

1) Responsabilidade Social - A Tenco Realty, empresa mineira que planeja, desenvolve, gerencia e administra shoppings centers, lançou o conceito “garden” nos empreendimentos que desenvolve. A senhora poderia detalhar qual a principal proposta desse mecanismo e quais critérios estão envolvidos?
Adriana Gribel – Trata-se de um novo posicionamento baseado no tripé da sustentabilidade, ou seja, projetos economicamente viáveis, com geração de empregos, impostos, rentabilidade para lojistas e investidores; ecologicamente corretos, com iluminação natural, tratamento de esgotos para reutilização da água para ar condicionado, limpeza e irrigação, investimento em energia limpa como a eólica ou a solar para o funcionamento dos empreendimentos; e socialmente justos, com respeito aos valores culturais e sociais de cada região. Os projetos também contam com acessibilidade arquitetônica e oferecem treinamento e formação profissional para jovens das localidades onde os shoppings são implantados.

Esse novo olhar sobre o segmento é uma inovação da empresa que derruba a barreira que ainda existe entre consumo e sustentabilidade, promovendo a consciência ambiental entre consumidores, fornecedores e lojistas. Na prática, o que fizemos foi incorporar esse conceito em nossos empreendimentos, desde a concepção do shopping, passando pelo projeto arquitetônico até a operação diária. Além dessas questões, o conceito também incorpora o apoio a instituições sociais locais e o desenvolvimento de uma comunicação franca e estratégica com a comunidade, ONGs e governo.

2) RS – Como é pautada a política de responsabilidade social do grupo?
AG - Nossa política social não está restrita a uma área ou equipe. Ela está presente na condução dos nossos projetos e decisões, por meio de uma gestão empresarial estabelecida sobre padrões éticos de relacionamento, não apenas com comunidades em risco social, mas, especialmente, e de forma prioritária, com a equipe de colaboradores, clientes, fornecedores, consumidores, lojistas e stakeholders.

Destaco também a realização anual do Dia Garden, durante o mês do meio ambiente, em junho. Neste ano, incentivamos nossos funcionários, parceiros, fornecedores e empresas terceirizadas a realizarem ações verdes. Fizemos uma campanha dividida em quatro ações, cada uma com informações, dicas e curiosidades sobre temas como economia de papel, coleta seletiva, economia de energia e economia de impressões.

A ideia foi valorizar e divulgar o que cada município em que a empresa atua tem feito de diferente nas questões ambientais. Entre os exemplos, estão a proibição do uso de sacolas plásticas na capital mineira, totalizando menos 13 milhões de ameaças ao meio ambiente; e a troca de materiais recicláveis por mudas de plantas desenvolvida em Juazeiro do Norte, no Ceará.

Além de divulgar essas boas ações e buscar motivar as pessoas a fazer algo pelo nosso planeta, desenvolvemos uma ação em rede de conscientização e de arrecadação de alimentos em seis cidades onde a empresa atua. Os donativos arrecadados foram repassados para instituições do terceiro setor de Arapiraca (AL), Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Juazeiro do Norte (CE), Macapá (AP) e Taubaté (SP).

3) RS – Na sua opinião, a prática evoluiu ao longo dos anos?
AG - Sim! Ainda que investíssemos em ações solidárias, levando para dentro da empresa a consciência de cidadania e motivando nossa equipe a atuar voluntariamente e transformando ações isoladas em atitudes de valorização do ser humano, antigamente a as ações eram pontuais. Vale citar o Dia do Voluntariado, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que participamos desde 2004. Por esse projeto já construímos e reformamos bibliotecas em comunidades em risco social.

A empresa também sempre atuou em ações socioambientais nos empreendimentos que desenvolve. Para se ter uma ideia, em 2007 a campanha de Natal do West Shopping, em Mossoró, no Rio Grande do Norte, foi diferente e especial. Cupons de sorteio de um carro zero foram trocados por doações de roupas e alimentos não-perecíveis. Com a ação, o shopping arrecadou quatro toneladas de doações que foram encaminhadas a instituições sociais da cidade.

Creio que ações como essa são importantes, porque muitas vezes as pessoas querem ajudar ao próximo, mas não sabem como. Quando uma empresa se propõe a ser esse canal de ajuda ao próximo, isso estimula o cidadão comum a fazer parte de algo maior, que colabore com o desenvolvimento social. Essa e outras ações em anos anteriores foram os primeiros passos para que a empresa investisse de uma forma mais ampla e efetiva numa política formal de sustentabilidade.

4) RS – A senhora poderia detalhar quais os principais investimentos feitos em ações socioambientais e qual o orçamento para este ano?
AG - Como as ações estão dentro dos nossos projetos de shoppings, bem como nas campanhas Garden e na estratégia de comunicação com a comunidade, não saberia especificar aqui o investimento financeiro. Este ano é o primeiro que estamos transformando todas estas ações que sempre fizeram parte de nossa história em dados para que em nosso planejamento 2012 possamos refletir de forma completa o conceito Garden.

5) RS – Na sua avaliação, qual o retorno que a organização tem atuando de maneira socialmente responsável?
AG - Mais do que o retorno, temos que pensar em nosso papel como ser humano. As ações socialmente responsáveis não são uma escolha das empresas, mas sim uma obrigação. É importante destacar que essas iniciativas começam desde atitudes simples, baseadas em valores éticos e na busca constante por um ambiente de trabalho que estimule a qualidade de vida, a transparência entre parceiros, sócios e clientes; o respeito às leis, ao meio ambiente, entre outras. O retorno é apenas uma conseqüência.

6) RS - Qual o impacto das ações de sustentabilidade para o consumidor? Na sua avaliação, os consumidores têm o poder de mudar a postura das empresas?
AG- O impacto é grande. Os consumidores estão mais preocupados em consumir ou utilizar os serviços de empresas que prezam pela sustentabilidade. Na nossa área, por exemplo, o consumidor busca um centro de compras com qualidade e comodidade, mas que também esteja preocupado com uso racional de recursos naturais como água e energia.

O consumidor brasileiro cada dia mais valoriza as ações que tenham impacto no ambiente e na vida deles, direta ou indiretamente. Esse posicionamento será cada vez mais forte nos próximos anos. Um grande exemplo é o das nossas crianças e adolescentes. Eles estudam ativamente os assuntos ambientais nas escolas e grande parte já sabe mais sobre os temas sustentáveis do que os próprios pais. Eles estão sendo preparados para mudar o planeta e já têm grande influência em toda a família. Imagina o poder dessas crianças e adolescentes para influenciar ainda mais a postura das empresas agora e no futuro?

7) RS – De que forma os shoppings centers têm trabalhado para aliar crescimento econômico e consumo sustentável?
AG - Investindo na construção de empreendimentos “verdes”, ou seja, buscando alternativas de tornar sustentáveis as construções do empreendimento, sua arquitetura e, claro, sua operação diária. Fazemos isso optando por um projeto arquitetônico que favoreça a iluminação natural, durante o dia, reuso de água, além de sistemas alternativos para o uso da energia, um dos principais gastos dos centros de compras.

Outra maneira eficaz é pensar em soluções práticas que poderão minimizar os impactos, como, por exemplo, realizar parcerias com cooperativas de catadores para separar e reciclar o lixo do empreendimento. Se a sustentabilidade nortear as ações e estratégias dos shoppings centers as soluções e alternativas serão muitas.

8) RS - O que é, na sua opinião, responsabilidade social, econômica e ambiental?
AG - Responsabilidade social, econômica e ambiental são três conceitos que estão intimamente ligados. Na verdade, uma não existe sem a outra. Não é, simplesmente, um conceito empresarial. É a visão da empresa em todos os seus negócios e relações baseado na ética com seus stakeholders, transparência e promoção de ações que impulsionem o desenvolvimento sustentável, respeitando e preservando os recursos ambientais e minimizando os impactos causados pela sua instituição. De forma objetiva, é compreender que toda instituição também tem o papel de construir uma sociedade justa, igualitária e sustentável e, assim, fazer com que essa máxima vire ação.


Cynthia Ribeiro

Fonte: http://www.responsabilidadesocial.com/article/article_view.php?id=1315

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fundo destina R$ 3,4 mi a organizações que atuam na área de educação

O Fundo Itaú Excelência Social (Fies), investirá, em 2011, R$ 3,4 milhões em 20 organizações não-governamentais que atuam na área de educação. Para participar da seleção, as organizações devem inscrever-se até o dia 15 de agosto pelos sites http://www.itau.com.br/fies/ e
www.fundacaoitausocial.org.br.

Cada instituição selecionada receberá R$ 120 mil em apoio financeiro. O restante do recurso será aplicado em suporte técnico, monitoramento e formação dos gestores das ONGs. Serão destinados ainda R$ 300 mil ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil.

Serão selecionados e apoiados projetos de três categorias. Os de educação infantil envolvem ações executadas por organizações registradas nos Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e destinam-se ao desenvolvimento de crianças com idade até 5 anos. Os projetos de Educação Ambiental dirigem-se à formação de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos com o objetivo de promover conhecimentos necessários para a preservação e melhoria da qualidade ambiental, realizados por organizações registradas nos CMDCAs. Já os de Educação para o Trabalho preparam adolescentes e jovens de até 24 anos para o mercado de trabalho.

Fonte: http://www.gife.org.br/edital-fundo-destina-r-34-mi-a-organizacoes-que-atuam-na-area-de-educacao-14287.asp

XI Colóquio Internacional de Direitos Humanos

O XI Colóquio Internacional de Direitos Humanos será realizado de 05 a 12 de novembro de 2011, em São Paulo e abordará a “Implementação das Decisões e Recomendações Internacionais e Regionais de Direitos Humanos”.

O evento, criado em São Paulo em 2001, e realizado anualmente, tem sido uma oportunidade de capacitação e trabalho em rede entre ativistas e acadêmicos de direitos humanos do Sul Global (África, Ásia e América Latina).

As inscrições para sua XI edição já estão abertas e podem ser feitas no site www.conectas.org/coloquio. O período de inscrições encerra em 31 de julho. Será ofertado um número limitado de bolsas integrais e parciais. Em caso de dúvidas, escrever para coloquio@conectas.org.

Fonte: http://www.gife.org.br/artigo-xi-coloquio-internacional-de-direitos-humanos-14286.asp

IBM doa recursos a ONG brasileira para fomentar desenvolvimento na AL

A ONG brasileira ATN - Associação Telecentro de Informação e Negócios - receberá da IBM US$ 50 mil em recursos financeiros para criar e expandir uma rede para ONGs e pequenas e médias empresas na América Latina. O objetivo dessa rede é disseminar boas práticas de tecnologia e aumentar a sustentabilidade de instituições dessa natureza, permitindo que mais organizações possam influenciar as políticas públicas e viabilizar o desenvolvimento econômico no país e no continente latino-americano.

A IBM concedeu cerca de US$ 1 milhão em doações distribuídas a 11 instituições sociais em todo o mundo, contribuindo para que essas organizações, por meio da aplicação de tecnologia a seus processos e atividades, possam se tornar mais produtivas, eficientes e sustentáveis e colaborem com a construção de um ‘Planeta mais Inteligente’. 

Essas doações fazem parte da celebração do Centenário da IBM, que premiou iniciativas sociais que contam com a participação de seus funcionários. O uso de tecnologia em benefício da sociedade, além do alcance e replicabilidade da solução foram os principais critérios. Da América do Sul, além da ATN, foi contemplada a instituição argentina El Agora, que utilizará a premiação para fomentar o intercâmbio de informações entre cidades e promover melhorias.

Fonte: http://www.gife.org.br/artigo-ibm-doa-recursos-a-ong-brasileira-para-fomentar-desenvolvimento-na-al-14284.asp

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ashoka busca empreendimentos sociais rentáveis

A Ashoka Brasil e Potencia Ventures, em parceria com Artemisia Negócios Sociais e Vox Capital, estão buscando empreendimentos sociais rentáveis e empresas que desenvolvam produtos e/ou realizem serviços com alto potencial de impacto social para integrarem seus programas.

Estes empreendimentos devem utilizar mecanismos de mercado e alcançar a rentabilidade e impacto social por meio de sua atividade-fim. Serão analisados como critérios:
• Empreendedorismo da iniciativa;
• Impacto social existente e o potencial de ganho de escala;
• Potencial de mercado; e
• Viabilidade de seus modelos de negócio e financeiro.

Você pode indicar um empreendimento ou inscrever-se. 
O prazo para inscrição e indicação foi prorrogado para até 29 de julho.

Mais informações: www.ashoka.org.br

sexta-feira, 15 de julho de 2011

TREINAMENTO LÍDER COACH

Treinamento promovido pelo Grupo Academus.
São 32 horas distribuídas em dois finais de semana:  13 e 14 de julho e 03 e 04 de agosto.
A participação fará a diferença na vida de todo Líder, aprendendo ferramentas extremamente poderosas no desenvolvimento do time para atingimento de melhores resultados. 

O sucesso deste treinamento vem sendo percebido em diversos países ao longo destes 15 anos, desde que o BCI (Behavioral Coaching Institute) compilou ferramentas alinhando técnicas da Administração e Teorias Comportamentais. Ideal para todo líder que deseja propiciar um ambiente agradável através de comportamentos produtivos na sua equipe.

Para mais informações, acesse o site da Coach Ângela Medeiros, ou entre em contato através do e-mail: lidercoachpoa@academusmind​.com.br.




Inscrições para Grupos de Estudos da ABRH-RS vão até dia 20 de julho

A ABRH-RS está recebendo até dia 20 de julho inscrições para participação nos Grupos de Estudo. São 9 modalidades temáticas, entre elas, um grupo de Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 


É uma ótima oportunidade de obter conhecimento e ter contato com profissionais atuantes no mercado. 


A inscrição pode ser feita no site da ABRH-RS: www.abrhrs.org.br

Mais informações podem ser obtidas através do telefone (51) 3254-8253 ou pelo e-mail gruposdeestudo@abrhrs.org.br. 


Clique aqui e veja a lista completa de grupos oferecidos.





segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sistema Único de Assistência Social é sancionado

Após aprovação na Câmara Federal e no Senado, o projeto de lei – de autoria do Poder Executivo – que institui o Sistema Único de Assistência Social (Suas), foi sancionado pela presidente Dilma Roussef. De acordo com o documento, a gestão das ações na área de assistência social fica formalmente organizada, de maneira descentralizada e participativa, por meio do Suas.

O Suas vigora na prática desde 15 de julho de 2005, por resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Durante esses seis anos, tem garantido proteção social à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice, por meio de uma rede descentralizada que envolve gestores de 99,5% dos municípios brasileiros. Isso significa que prefeituras, estados e o Distrito Federal têm autonomia para gerir a assistência social de forma organizada e com o apoio do Governo Federal, por meio de repasses de recursos. A adesão do município é voluntária.

A presidente Dilma Rousseff considera que a nova lei chega em momento propício: “O sistema será determinante para o êxito do Plano Brasil Sem Miséria, pois sua estrutura será a base da busca ativa das famílias para inclusão no Cadastro Único de Programas Sociais e no encaminhamento das ações do plano”. Para ela, o Suas e o Brasil Sem Miséria passam a ser a imagem um do outro.

O presidente do Conselho Nacional de Assistência Social, Carlos Ferrari, considera a sanção um grande salto de transformação da Política de Assistência Social, pois “afasta o assistencialismo e consolida, de fato, uma política garantidora de direitos”.

O projeto sancionado pela presidente complementa a Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), institui o Suas como meio de enfrentamento da pobreza e, principalmente, garante a continuidade do repasse de recursos aos beneficiários e para os serviços. Baseado no modelo do Sistema Único de Saúde (SUS), o Suas organiza atendimento e serviços ofertados à população de maneira não contributiva, ou seja, não se paga para receber os benefícios e serviços garantidos por lei como direito das pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade.

Fonte: http://www.gife.org.br/artigo-sistema-unico-de-assistencia-social-e-sancionado-14268.asp

Inscrições no Prêmio de Tecnologia Social são prorrogadas

As inscrições para o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social foram prorrogadas para até o dia 22 de julho. O objetivo é que mais iniciativas e instituições possam se inscrever, já que o Prêmio também tem como foco reconhecer tecnologias e incentivar sua reaplicação.

Vale lembrar que serão nove prêmios no valor de R$ 80 mil cada - cinco serão para as categorias regionais (um para cada região do País) e um para cada categoria especial: "Direitos da Criança e do Adolescente e Protagonismo Juvenil"; "Gestão de Recursos Hídricos"; "Participação das Mulheres na Gestão de Tecnologias Sociais"; e uma nova categoria: "Tecnologia Social na Construção de Políticas Públicas para a Erradicação da Pobreza". Até agora, cerca de 500 tecnologias já foram inscritas.

As inscrições podem ser feitas por meio do portal www.fbb.org.br/tecnologiasocial.

O Prêmio é concedido a cada dois anos e tem por objetivo identificar, certificar, premiar e difundir Tecnologias Sociais já aplicadas, implementadas em âmbito local, regional ou nacional e que sejam efetivas na solução de questões relativas à alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde. Confira regulamento. o Prêmio conta com o patrocínio da Petrobrás e o apoio institucional do Ministério da Ciência e Tecnologia, da Unesco e da KPMG Auditores Independentes.

Fonte: http://www.gife.org.br/artigo-inscricoes-no-premio-de-tecnologia-social-sao-prorrogadas-14264.asp

Iniciativa reconhece sustentabilidade empresarial

Com a mensagem de que a sustentabilidade só será possível com a inovação, a Câmara Americana de Comércio abriu as inscrições para a 29ª edição do Prêmio ECO . Com o tema, Empresas, Inovação e Sustentabilidade, a iniciativa busca valorizar a sustentabilidade nas diferentes esferas da operação empresarial.

“Acreditamos fortemente que são as empresas que criarão os mecanismos e processos que tornarão possível sua perenidade. Não há sustentabilidade sem inovação, ou seja, produtos e processos inovadores, gestão inovadora e, por fim, um modelo de negócios inovador”, explica Daniela Aiach, gerente de Eventos Corporativos da Amcham e responsável pelo Prêmio ECO.
Os trabalhos podem ser inscritos de forma online no site www.premioeco.com.br até o dia 08/08.

Categorias
Na edição deste ano, o Prêmio ECO tem duas modalidades: Estratégia, Liderança, Inovação e Sustentabilidade (Elis), que se relaciona a modelos de negócios e estratégias mais amplas da empresa que incorporam o tema, e Práticas de Sustentabilidade, subdividida nas categorias Sustentabilidade em Produtos e/ ou Serviços e Sustentabilidade em Processos.
Quatro companhias serão reconhecidas na modalidade Elis, sendo duas de grande porte e outras duas pequenas e médias. Em cada uma das duas categorias da modalidade Práticas de Sustentabilidade serão homenageadas duas companhias grandes e outras duas pequenas e médias.

Os jurados farão a avaliação dos projetos inscritos entre setembro e novembro, e a cerimônia de entrega dos 12 troféus está prevista para o início de dezembro.

O Prêmio
O Prêmio ECO foi lançado em 1982, sendo o pioneiro no reconhecimento de companhias socialmente responsáveis e que desenvolvem práticas de sustentabilidade. Já mobilizou 1.979 companhias (entre brasileiras e multinacionais), com 2.455 projetos inscritos e 213 condecorados.

Realizado em parceria com o jornal Valor Econômico desde 2008, o Prêmio ECO abre espaço para participação de todas as classes de empresas atuantes no País segmentadas por porte, inclusive as públicas.

Fonte: http://www.gife.org.br/artigo-iniciativa-reconhece-sustentabilidade-empresarial-14269.asp

Plataforma internacional busca inovação em voluntariado corporativo

Foi lançada no último dia 5 de julho, em Madri, Espanha, a Voluntare, rede global que reúne os principais atores e informações de referência, além de notas técnicas, guias de boas práticas e notícias sobre voluntariado corporativo internacional. Enfim, uma plataforma mais precisa sobre o que se faz nesse campo pelo mundo.

O objetivo da nova rede é fomentar programas na área a partir do estímulo ao debate, reconhecimento de novas formas de trabalho, criação de um banco de dados global, estímulo a constituição de grupos de trabalho regionais, além de fortalecer práticas de transparência e ética. Tudo isso, voltado ao desenvolvimento de ações inovadoras, voltados ao benefício coletivo.

A Voluntare foi fundada por quatro empresas – Telefônica, Endesa, Unilever e KPMG – e cinco entidades do terceiro setor – Fundação Bip Bip, Fundação Codespa, Fundar, Forum Empresa e Fundação Corresponsables. Conta também com a colaboração das entidades Forética e ComunicaRSE e das empresas IBM, Tempe e Iberdrola. A sinergia entre essas organizações favorece o entendimento das necessidades e interesses de todos os envolvidos.

A rede oferece a todas as organizações e pessoas interessadas uma ampla fonte de conhecimento sobre voluntariado corporativo. Basta ver no site da iniciativa. Lá, os usuários podem encontrar à disposição, ferramentas necessárias para gerar novos conteúdos e criar grupos de trabalho para discutir os vários aspectos do voluntariado corporativo.

A Voluntare já se integrou às redes sociais, por meio das quais pretende criar uma comunidade de intercâmbio de experiências e fomento ao voluntariado corporativo. É possível seguir a rede e participar de suas iniciativas não só pelo link www.voluntare.org, mas também pelo Facebook, pelo Twitter e pelo LinkedIn

Manual
Um dos mais recentes destaques da iniciativa é a publicação do libro “Voluntariado corporativo, uma ponte de colaboração entre a empresa e a sociedade”, elaborado por Paloma Lemonche e editado pela espanhola Forética. A publicação traz dois eixos centrais à discussão: um mais teórico, como desenvolver um programa de voluntariado e como deve ser a relação entre a empresa e organizações sociais; e a prática, sobre casos concretos e experiências de diferentes empresas.

No capítulo dedicado à gestão do voluntariado, a autora dá destaque e afere valor ao trabalho realizado pelas ONGs, “muitas vezes esquecido”. Os passos prévios à atividade, como a seleção, a formação e as parcerias são fundamentais, tanto para a pessoa voluntária, como para o êxito do projeto.

Brasil
Quando foi entrevista pela redeGIFE no início deste ano, a gerente do núcleo de Mobilização Social do Instituto C&A, Carla Sattler, afirmou que é preciso promover mais o tema voluntariado no Brasil, pois as ações ainda são muito tímidas. Ela havia recém regressado do Global Corporate Volunteer Council (GCVC), conselho que reúne grandes empresas do mundo para discutir iniciativas de destaque com foco no voluntariado empresarial, e do IAVE World Volunteer Conference – principal evento mundial sobre o tema que está em sua 21ª edição – quando garantiu que as experiências brasileiras estão em um nível comparável às outras nações, mas ainda há muito espaço para crescer.

Ela lembrou, por exemplo, que comemoramos uma década do Ano Internacional do Voluntariado (ONU, 2001), mas não existe um entendimento claro do potencial do tema no país.

Mostrando que existe aprendizado, a Fundação Telefônica, em comemoração ao quinto aniversário do programa de voluntariado da organização, lançou este ano a publicação “Voluntários Telefonica – Cinco anos”. Na publicação, é possível encontrar informações sobre a história, gestão e fundamentos do programa, atividades realizadas pelos voluntários do programa desde a sua fundação, resultados alcançados neste período, expectativas e planos para o futuro.

Sobre os motivos que levaram a sistematizar esse trabalho, a gerente de projetos da fundação, Gabriella Bighetti, respondeu: “O Grupo Telefônica é mais que um gigante de telecomunicações, é uma enorme rede de clientes, fornecedores e uma fonte muito rica de talentos e conhecimentos das pessoas que fazem parte dele. É todo esse potencial que a coordenação do programa Voluntários Telefônica – que é dividida pela Fundação com as áreas de Recursos Humanos e Comunicação da empresa – explora para colocar a serviço dos objetivos do programa.”

Fonte: http://www.gife.org.br/artigo-plataforma-internacional-busca-inovacao-em-voluntariado-corporativo-14263.asp