quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Programa de reciclagem de pilhas e baterias do Santander alcança 560 toneladas recolhidas


Pouco antes de completar seu quinto aniversário, o Papa-pilhas - programa de reciclagem de pilhas e baterias do Santander Brasil – ultrapassou a marca de 560 toneladas de material recolhido em todo o Brasil. Isso equivale ao peso de nada menos do que quatro milhões de telefones celulares.

Se os supostos aparelhos fossem enfileirados um a um, seria possível percorrer com sobras a distância entre a cidade de São Paulo e Belo Horizonte. Somente em 2011, já foram recolhidas 86 toneladas. O estado com maior arrecadação no ano é São Paulo, com 50 toneladas.

O programa tem 2.800 pontos de coleta em 25 estados no País e recebe toda e qualquer pilha ou bateria portátil com medidas até 5x8 cm, incluindo carregador e aparelho celular. De acordo com a Associação Brasileira da Industria Elétrica e Eletrônica (ABNEE), o Brasil comercializa anualmente 1,2 bilhão de pilhas e 63 milhões de baterias de celular.

O Papa-Pilhas foi lançado em dezembro de 2006 no Banco Real. Inicialmente, foi implantado nas agências de Campinas (SP), João Pessoa (PB) e Porto Alegre (RS). A partir de julho de 2007, começou a ser expandido para as capitais e outros municípios do Estado de São Paulo.

Em junho de 2009, foi estendido para as agências do Santander. Atualmente, o programa soma mais de 2,8 mil postos de coleta instalados em todo o Brasil.

Entre 2006 e 2010, mais de 500 toneladas de materiais foram recolhidas e recicladas. No ano de 2010, houve um crescimento aproximado de 10,3% em relação ao ano anterior.

Descarte adequado

Pilhas e baterias estão presentes em diversos utensílios usados no dia-a-dia e, por conter metais pesados em sua composição, representam grande problema ambiental. Quando descartadas em lixões, alguns tipos de pilhas deixam vazar substâncias tóxicas, contaminando lençóis freáticos, solo e ar. Além disso, esses resíduos podem afetar alimentos e pessoas que estão nos arredores das áreas contaminadas.

Alguns metais que compõe esses materiais são cancerígenos e têm efeito acumulativo no corpo humano, podendo causar desde enfraquecimento ósseo até perda da visão, audição e olfato. Uma das opções para minimizar o uso desses produtos descartáveis é a opção das pilhas e baterias recarregáveis.

As pilhas e baterias podem ser recicladas, reutilizadas, ou podem passar por algum tipo de tratamento que possibilite um descarte ambientalmente correto.

Ao comprar o produto, é muito importante observar na embalagem se ele pode ser descartado em lixo comum. Cerca de um terço das pilhas vendidas no Brasil são alcalinas, não contêm metais pesados em sua composição e podem ser descartadas neste tipo de lixo.

Já os outros tipos de pilhas, incluindo as recarregáveis, possuem cádmio, chumbo e mercúrio. Estas substâncias não são biodegradáveis e não podem entrar em contato com a água ou com o solo em hipótese alguma. Quando reencaminhadas ao fabricante, elas são destinadas à reciclagem ou a aterros sanitários especialmente preparados para receber este tipo de material.

O reprocessamento de pilhas e baterias proporciona a obtenção de sais e óxidos metálicos que serão utilizados nas indústrias de colorifício, cerâmicas, refratárias e químicas.

Outro cuidado que deve ser tomado é em relação às pilhas piratas. Além de terem procedência duvidosa, elas podem conter materiais tóxicos não adequados à legislação vigente. Nesses casos, os possíveis danos ao meio ambiente e à saúde são ainda mais comuns.


Fonte:

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3152/programa_de_reciclagem_de_pilhas_e_baterias_do_santander_alcanca_560_toneladas_recolhidas/

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