segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Michael Page realizada uma recente pesquisa com mais de 2.000 executivos dos países do Cone Sul, especialmente Brasil e Argentina, que avalia a impo

A Michael Page realizada uma recente pesquisa com mais de 2.000 executivos dos países do Cone Sul, especialmente Brasil e Argentina, que avalia a importância que a Responsabilidade Social tem ganhado na hora de se decidir por um novo trabalho.

De acordo com Sergio Sabino, Diretor de Marketing do grupo Michael Page para a América Latina, as novas gerações trouxeram o conceito da sustentabilidade e Responsabilidade social para o dia a dia corporativo, o que naturalmente passou a engajar outras pessoas na empresa, mesmo os mais experientes. “A pesquisa surpreendentemente apresentou um perfil de respondente mais velho do que a média histórica, o que reflete o comprometimento crescente das gerações mais antigas com estes conceitos”. Quase 40% na média do público que respondeu têm mais de 40 anos.

O Grupo Michael Page perguntou aos executivos se as empresas para as quais trabalham possuem algum tipo de Responsabilidade Social.

As empresas apresentam mais ações de responsabilidade social no Brasil do que na Argentina, mas ainda com percentuais pequenos, perto do potencial.

Em ambos países, as campanhas de engajamento (Agasalho, ajuda às comunidades carentes) são as mais freqüentes, seguidas pelas campanhas de Reciclagem e Preservação do Meio Ambiente

Na hora de escolher uma nova empresa para trabalhar, caso ele tenha 2 ou mais propostas muito semelhantes, a prática de responsabilidade social se mostrou efetiva para fazer com que um candidato decida favoravelmente à companhia mais socialmente responsável.

77,9% dos Argentinos e 86,4% dos Brasileiros consideram a responsabilidade social na hora de aceitar uma proposta como importante, muito importante ou indispensável.

A diferença mais expressiva se dá quando perguntamos aos executivos se eles efetivamente participam das ações. Apesar de o Brasileiro valorizar muito as ações de responsabilidade social, ele se mostra menos engajado na participação. Quando perguntados sobre sua participação efetiva, caso sua empresa tenha ações de responsabilidade sócia, 77,6% dor Argentinos afirmam que participam ou já participaram de alguma ação na empresa, contra apenas 58,2% dos brasileiros.

Segundo Sabino, estas diferenças podem ter diversos fatores. “Em muitos casos, a comunicação interna não é eficiente, o que não faz com que as pessoas se sintam engajadas a participar. As equipes não participam das decisões sobre quais projetos a empresa vai fazer parte, o que evidencia um distanciamento entre os colaboradores e as ações, algo que não pode comprometer o sucesso das iniciativas”.

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